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A geração total de energia bruta nas usinas da Eneva chegou a 2.379GWh no quarto trimestre de 2023. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29 de janeiro. O complexo solar Futura, na Bahia, teve uma disponibilidade de 93%, crescendo 175 GWh na comparação com o trimestre anterior. O fator de capacidade ficou em 34,5% no trimestre, subindo na comparação com o de 31,8% registrado no terceiro trimestre de 2023.

Ainda de acordo com a Eneva, a estabilização do complexo, foi concluída no fim de
outubro, quando passou a contar com 100% das usinas operacionais. Com isso, vieram melhorias consecutivas na disponibilidade desde o terceiro trimestre, quando havia impacto por paradas de manutenções. A disponibilidade avançou de 70,1% ao final do terceiro trimestre para 98,3% em novembro, primeiro mês com toda as usinas 100% operacionais. A disponibilidade de 93% do quarto trimestre ainda é considerada abaixo do potencial total do parque solar e que deverá apresentar avanços nos próximos períodos.

Na geração termelétrica, onde a Eneva é um dos maiores players do Brasil, a geração líquida chegou a 1.798 GWh. Parnaíba I, com 326 GWh e Parnaíba II, com 780 GWh, foram os destaques. Com a estabilização do sistema de liquefação, a UTE Jaguatirica II registrou geração de 209 GWh e disponibilidade de 94%, com a estabilização do sistema de liquefação, encerrando o ano com disponibilidade de 100%.

De acordo com a Eneva, no quarto trimestre do ano, foi observada a continuação da tendência iniciada no terceiro trimestre de aumento da carga no Sistema Interligado Nacional, refletindo na aceleração do despacho térmico em diversos períodos do trimestre. Ainda segundo a geradora, a carga cresce em virtude da elevação das temperaturas médias em grande parte do país, acompanhada de baixos volumes de precipitação nas regiões Norte e Nordeste.

Esse cenário de elevação de carga, com baixa contribuição das usinas a fio d’água do Norte, levou ao aumento da necessidade de despacho termelétrico das usinas conectadas ao SIN, em especial para atendimento às ponta de carga, mesmo em um contexto de altos índices de reservatórios.

Gás – A produção de gás natural no quarto trimestre somou 0,36 bilhão de metros cúbicos, sendo 0,29 bcm no Complexo Parnaíba e 0,07 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, que é direcionada ao suprimento da UTE Jaguatirica II. O recuo na produção quando comparado ao mesmo período de 2022 ( 0,38 bcm) veio devido à queda no despacho. As reservas 2P de gás natural no fim do ano passado estavam em 46,4 bcm, sendo 32,2 bcm de reservas na Bacia do Parnaíba e 14,2 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão.