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Os transportes elétricos ultrapassaram o setor de energias renováveis, que registou um aumento de 8%, para US$ 623 bilhões. O montante traduz o investimento na construção de instalações de produção de energia renovável, como centrais eólicas, solares e geotérmicas, e centrais de produção de biocombustíveis. O investimento na rede elétrica foi o terceiro maior contribuinte, com US$ 310 bilhões. As redes são um facilitador fundamental para a transição energética e o investimento nelas terá de aumentar nos próximos anos.
De acordo com Meredith Annex, Head de energia limpa da BNEF e coautora do relatório, o ano passado trouxe novos recordes para o investimento global em renováveis. O forte crescimento nos EUA e na Europa impulsionou a ascensão global, mesmo quando a China, o maior mercado mundial de energias renováveis, fraquejou, registrou uma queda de 11%. Houve ainda um forte crescimento em áreas emergentes como o hidrogênio, em que o investimento vem triplicando ano após ano; captura e armazenamento de carbono e armazenamento de energia, que cresceu até 76%.
O maior país para investimento foi a China, com US$ 676 bilhões investidos em 2023 – o equivalente a 38% do total global. Em conjunto, a União Europeia, os EUA e o Reino Unido ultrapassaram a China com US$ 718 bilhões em investimentos – um número que não conseguiram alcançar em 2022. O investimento nos EUA aumentou 22% em termos anuais, para US$ 303 bilhões, à medida que os efeitos da Lei de Redução da Inflação começaram a ser sentidos. Segundo Albert Cheung, Vice-CEO da BNEF, os gastos com investimentos na transição energética cresceram 17% no ano passado, mas precisam crescer mais de 170% para alcançar o Net Zero nos próximos anos.