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A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ a duas propostas de emissão de debêntures do grupo Energisa: uma da Energisa Mato Grosso e outra da Energisa Mato Grosso do Sul. As transações somam R$ 800 milhões, sendo R$ 400 milhões cada, ambas em série única e com vencimento final em 2031. Os recursos serão destinados a investimentos e gestão ordinária dos negócios.

Segundo a agência, as emissões vencem após a expiração dos atuais contratos de concessão das duas distribuidoras. Mas a Fitch considera muito provável a renovação, com base no atual adimplemento aos requisitos regulatórios e nos termos preliminares disponibilizados pelo poder concedente. A Fitch classifica a Energisa e onze de suas subsidiárias – incluindo a EMT e a EMS – com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’, Perspectiva Estável. A equalização dos ratings da Energisa e de suas subsidiárias reflete, principalmente, os elevados incentivos legais que a holding tem para lhes prestar suporte, caso necessário.

A nota é fundamentada pelo perfil de crédito do grupo Energisa, beneficiado por sua diversificada carteira de concessões no setor. O grupo deve continuar apresentando robusta geração de caixa operacional e ampla flexibilidade financeira para sustentar a expectativa de fluxos de caixa livre negativos e rolar sua dívida, ao mesmo tempo em que mantém adequados indicadores de alavancagem. A recém-concluída oferta primária de ações, que trouxe entrada de caixa de R$ 2,5 bilhões, fortaleceu o perfil financeiro do grupo ao aprimorar a estrutura de capital e mitigar os desafios de rolagem para o expressivo montante de dívidas que vencerão este ano e no ano que vem.

De acordo com a agência, uma melhora do IDR em moeda estrangeira é improvável, uma vez que é limitado pelo Teto-país do Brasil (‘BB+’). Já uma melhora do IDR em moeda local vai depender da capacidade de manutenção da alavancagem líquida do grupo em torno de 2,5 vezes.

Uma piora da nota poderia vir em caso do índice dívida total/Ebitda acima de 3,5 vezes, em bases recorrentes; da deterioração do perfil de liquidez consolidado ou no âmbito da holding;
de novos projetos ou aquisições envolvendo montantes significativos de dívida; ou ainda de um rebaixamento do rating soberano , que traria um rebaixamento do IDR em Moeda Estrangeira.