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A Neoenergia registrou um lucro de R$ 4,5 bilhões em 2023, já no quarto trimestre o resultado positivo alcançou R$ 973 milhões, uma alta de 4% em relação ao mesmo período de 2022. O ebitda caixa foi de R$ 3 bilhões no 4T23, e R$ 10,6 bilhões no ano, com alta em relação aos mesmos períodos de 2022, de 21% e de 10%, respectivamente.

Com relação ao total de energia injetada, a companhia atingiu o volume de 22.176 GWh no quarto trimestre, com alta de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, esse montante foi de 82.411 GWh, com aumento de 5% em base anual de comparação. De acordo com a Neoenergia, os índices foram influenciados por temperaturas elevadas, queda do volume de chuvas e crescimento do número de clientes.

No ano passado foram contabilizados R$ 8,9 bilhões de investimentos concentrados nas redes de distribuição e transmissão, além dos projetos de geração de energia renovável e soluções energéticas inteligentes. Desse total, quase 50%, R$ 4,7 bilhões foram destinados à distribuição para atender a expansão de novos mercados e ampliar a qualidade e na melhoria contínua do relacionamento com 16,3 milhões de clientes das cinco distribuidoras.

Já em transmissão, os investimentos em 2023 alcançaram cerca de R$ 3,5 bilhões voltados para a entrega de linhas e três novas subestações, além de trechos de lotes em construção, como os projetos Vale do Itajaí, Lagoa de Patos e Morro do Chapéu, que adicionaram uma Receita Anual Permitida (RAP) de mais de R$ 170 milhões.

Em renováveis, 2023 foi marcado pela conclusão do ciclo de investimentos de empreendimentos de geração eólica e solar. A companhia entregou Neoenergia Oitis, parque eólico entre a Bahia e o Piauí, com capacidade instalada de 566,5MW; e Neoenergia Luzia, parque solar com capacidade instalada de 149MWp, que integra o Complexo Renovável Neoenergia, na Paraíba, primeira instalação de geração de energia associada no Brasil.

Ao longo do ano passado, a companhia aponta que cumpriu os objetivos e executou o plano de investimentos mantendo o nível de alavancagem e de otimização do portfólio. Assim, a Neoenergia concluiu a primeira etapa da parceria com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), com a venda de 50% de oito ativos operacionais de transmissão.

Segundo o comunicado da empresa, destacou a finalização da permuta de ativos com a Eletrobras, que resultou na aquisição de 100% do controle da usina hidrelétrica de Dardanelos (MT). A operação incluiu a transferência à Eletrobras da participação nas usinas hidrelétricas de Teles Pires (PA/MT) e de Baguari (MG). Outra parceria foi firmada com a Comerc para o desenvolvimento de projetos de geração distribuída com a expectativa de alcançar 100 MWp de potência instalada.