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Levantamento da Greener mostra que as aquisições de usinas solares em 2023 somaram R$ 10,9 bilhões em investimentos e 3 GWp. Segundo o ‘Boletim de M&A – Panorama do Mercado Solar em 2023’, ao longo do ano passado, foram mapeadas 28 transações divulgadas publicamente, número 27% acima do monitorado em 2022.

De acordo com Marcio Takata, CEO da Greener, a expectativa para 2024 é que as fusões e aquisições no setor solar continuem em alta, reflexo do bom desempenho do setor e consolidação do mercado. Tanaka também acredita em uma aceleração nas transações com usinas fotovoltaicas por conta da janela regulatória de GD e mitigação de riscos de construção e conexão.

“Dos mais de 300 portfólios que a Greener monitora, uma parte importante vai passar por esse processo de transação ao longo dos próximos anos, reflexo também de uma reciclagem de portfólios por parte dos estruturadores e donos de ativo”, avalia o executivo.

O boletim identifica transações de empresas, como a compra da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Solar Inove pela Solfácil, da gestora de créditos Fit Energia pelo Santander e da comercializadora Prime Energy pela Shell. Outras transações, como a compra das usinas de GC Projeto Sobral pela Cubico e as de GD Sol de Jequitibá pela Cemig SIM, também aparecem no boletim.

De acordo com a Greener, dessas 28 negociações de ativos solares, 16 foram operações de compra e venda de empresas da cadeia solar fotovoltaica e 12 de usinas solares de Geração Distribuída e Geração Centralizada. Nas aquisições de UFVs, foram 12 transações envolvendo 63 usinas em construção, construção não iniciada ou já operacionais, sendo cinco de carteiras de GC e sete de GD.

O Ceará abrigou 48% desses ativos e Minas Gerais, 35%. A Bahia sedia 14% das usinas e o Rio Grande do Sul, apenas 3%.

Nas transações com empresas, foram identificadas 15 operações e uma fusão de empresas. Do total, 25% dos investidores são prestadores de serviços voltados à área de energia, como comercialização, gestão e soluções. As empresas financeiras e fundos de investimentos somaram 26% desse total – cada uma com 13% – e segundo a Greener, tem visto no setor uma oportunidade de ampliar e diversificar os investimentos. As empresas de distribuição de equipamentos, com 18%, vem em segundo na lista dos compradores, empatada com as de óleo e gás.

Além das transações envolvendo usinas fotovoltaicas, 31% das empresas adquiridas são de geração solar, o que reforça o interesse dos investidores em energia renovável. Em seguida vieram as de distribuição de equipamentos, com 25% e as de comercialização de energia, com 19%.