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Em teleconferência com analistas de mercado realizada nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, revelou que, além de terminar 2024 com R$ 1,2 bilhão em Receitas Anuais Permitidas operativas, a companhia quer fechar até o começo do segundo semestre a vendas dos lotes Guanabara e Itabapoana para o fundo soberano GIC, de Cingapura. No fim do ano passado, foi apresentada oferta não vinculante para os empreendimentos.
O executivo disse ainda que 2024 deverá ser agitado para a empresa na transmissão, já que outros lotes devem entrar em operação esse ano e também podem ser oferecidos ao GIC. “Vamos ter bastante movimento ao longo de 2024. O relacionamento está sendo bom”, avisa. A parceria pode ser replicada no leilão de LTs de março. A Neoenergia estuda participar da disputa, em especial lotes na Bahia.
No ano passado, a Neoenergia já havia anunciado a venda por R$ 1,2 bilhão de 50% de oito ativos de transmissão para o mesmo GIC. Guanabara e Itabapoana devem entrar em operação em 2024 e terão R$ 250 milhões de RAP. Em 2023, a Neoenergia teve RAP de R$ 650 milhões. Em junho, a meta é chegar a R$ 1 bilhão com a entrada em operação de lotes.
Ainda de acordo com o executivo, o processo de renovação de concessões na distribuição está avançando. Capelastegui espera que nas próximas semanas possa ocorrer a publicação de algum decreto vindo do Ministério de Minas e Energia determinando prazos. A expectativa gira em torno de itens de qualidade e investimento. “Estamos otimistas que o processo tenha um fechamento ao longo do ano de 2024”, comenta.