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Levantamento da Greener mostra que o mercado nacional demandou 17,5 GW em módulos fotovoltaicos em 2023. Houve uma ligeira queda de apenas 1,7% na comparação com o ano anterior, quando foram registrados 17,8 GW em pedidos. Os números mostram estabilização após um grande salto em 2022, quando a demanda vai de 10,4 GW para 17,8 GW.
De acordo com a Greener, a fatia da geração distribuída caiu dez pontos percentuais, indo a 65%. Dos 17,5 GW nacionalizados em 2023, 11,4 GW foram para esse mercado, cerca de 2 GW a menos em relação ao demandado em 2022.
Mesmo assim, o quantitativo para a GD se manteve alto, uma vez que projetos de GD compartilhada e GD remota de grande porte apresentaram ascensão.
Os últimos meses do ano passado trouxeram um ritmo forte nos pedidos. O Brasil importou da China cerca de 4 GW em novembro e dezembro. No quarto trimestre de 2023 as importações atingiram mais de 5 GW, o maior volume trimestral da série histórica, sendo que cerca de 74% desse volume foi para GD. Uma parte desses equipamentos ainda não chegou ao Brasil e deve refletir no volume nacionalizado no primeiro trimestre de 2024.
Ainda de acordo com a Greener, as vendas no varejo recuaram 60% no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. A queda foi causada, entre outros fatores econômicos, como dificuldades no acesso ao crédito e altas taxas de juros.
Apesar disso, foram mais de 8 GW na capacidade total da rede, que atualmente supera a marca de 26 GW de GD. O Brasil fechou o ano de 2023 com 2,3 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados. Além das unidades geradoras, pouco mais de 1 milhão de unidades consumidoras se beneficiam dos créditos de forma remota.
Na geração solar centralizada, os grandes parques solares incorporaram 4 GW à matriz elétrica nacional, frente a 2,8 GW em 2022. O ano encerrou com uma capacidade instalada acumulada de 11,4 GW de potência solar fotovoltaica centralizada e 7 GW de usinas solares em construção que devem entrar em operação ao longo de 2024 e 2025.