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O período úmido de 2023/2024 deverá se encerrar mais cedo neste ano. Essa é a previsão da Climatempo que prevê a ocorrência de apenas mais um fenômeno climático chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que é a responsável por formar o corredor de umidade da Amazônia para o Centro Sul do país. A estimativa é de que os reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste fiquem 20 pontos porcentuais abaixo do nível do ano passado.
A estimativa foi revelada na edição desta quinta-feira, 15 de fevereiro, do CanalEnergia Live. Segundo a meteorologista Ana Clara Marques, essa será a última ZCAS do verão. A umidade volta ao sul, característica de anos de El Niño, mas com menos intensidade do que foi verificado na primavera.
Veja a íntegra do CanalEnergia Live desta quinta-feira, 15 de fevereiro
“Em março as chuvas ficarão abaixo da média e estarão mais espaçadas e isso traz impacto pra os reservatórios. No Sudeste chegou à casa de 62% e não passará muito desse nível”, comentou a meteorologista. “É uma situação bem diferente do último ano e se manterá assim, pois não há muito tempo para chover mais nessa temporada”, acrescentou.
Apesar do alerta, a previsão para a partir do inverno é de que o La Niña, que traz menores temperaturas e mais chuvas no Norte e Nordeste, esteja estabelecido. Inclusive, disse a meteorologista, o NOAA, agência norte-americana para questões climáticas, já lançou na semana passada o La Niña Watch, o que sinalizada a perspectiva de formação do fenômeno de redução da temperatura média do Pacífico.
Por enquanto, o El Niño continua forte, recuou 0,1 grau Celsius, mas ainda acima do limite que estabelece essa classificação, que é de 1,5º Celsius acima da média. “Ainda está em 1,7 grau acima, mas está enfraquecendo em relação ao bimestre dezembro e janeiro. Deve ficar em neutralidade entre abril e maio e a previsão de La Niña já é vista se formando no inverno”, destacou Ana Clara Marques.
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