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A transição energética foi incluída como tema prioritário, na versão atualizada da agenda do Fórum das Associações do Setor Elétrico. O documento entregue em janeiro ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reflete consensos mínimos em relação às medidas de reformulação do setor, no momento em que as associações estão na expectativa de retomada do diálogo com o governo.

São assuntos que na opinião do presidente do fórum, Mário Menel, tem que ser parte de uma proposta única, coesa e integral de enfrentamento e solução dos problemas do setor. “Gostaríamos de ter uma agenda mais ampla até do que uma reforma pura e simples do setor elétrico” defendeu o executivo em entrevista ao CanalEnergia Live desta quinta-feira, 15 de fevereiro.

A Agenda Fase 2.0 foi dividida em cinco grandes temas, com 28 medidas propostas. Além da transição, que inclui os projetos da pauta verde, ela trata da redução de encargos e subsídios, de alterações na governança setorial, da aceleração da abertura de mercado e da atração de investimentos.

Veja a íntegra do CanalEnergia Live desta quinta-feira, 15 de fevereiro

Para Menel, o documento com as propostas deve servir, no mínimo, como um balizador das medidas de reformulação do modelo, tendo o consumidor como um ator importante. E o diálogo com o governo vai ser fundamental nesse processo.

Sem descartar a necessidade de diálogo com o Congresso Nacional, o presidente do Fase defendeu o fortalecimento do MME como interlocutor e condutor dos pleitos do setor elétrico ao Legislativo e ao próprio governo. Lembra que isso já aconteceu no passado, mas em algum momento o próprio setor inaugurou uma nova fase, que foi “bypassar” o ministério, recorrendo diretamente à Justiça ou ao Congresso.