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A Solfácil acaba de anunciar sua primeira captação de certificado de recebíveis imobiliários (CRI) no valor de R$ 600 milhões, para viabilizar o financiamento de mais de 20 mil projetos de sistemas fotovoltaicos para pessoas físicas e jurídicas. A operação foi emitida pela Kanastra Securitizadora e teve o Itaú BBA como coordenador líder.
A emissão da empresa, dividida em cinco classes de séries, foi classificada pela Fitch Ratings. A primeira série obteve a classificação de risco AA+, enquanto a segunda série foi classificada como AA. O CRI obteve a classificação de título verde, comprovando seu objetivo de luta contra mudanças climáticas.
Para Guillaume Tiret, CFO e cofundador da Solfácil, a entrada da empresa no mercado de CRIs é um passo importante, pois viabiliza o acesso a um público maior de investidores, com foco em pessoas físicas e demonstra a confiança dos investidores no potencial da energia solar para acelerar a transição energética no país.
Com a emissão do CRI verde, a Solfácil já acumula mais de R$ 1,3 bilhão captado nos últimos nove meses. Em julho de 2023, a empresa captou R$ 418 milhões por meio de um Fundo de Investimentos em Direito Creditório (FIDC). Já em novembro, a Solfácil levantou R$ 250 milhões em linha de financiamento revolvente securitizada com o Goldman Sachs, que atingiu o total de R$ 1 bilhão. A empresa projeta realizar novas captações de CRIs ao longo deste ano.