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Com a proposta de aumentar os rendimentos por meio de energia renovável, a Ecota, plataforma de investimento através de cotas, promete impulsionar o crescimento de empresas de todos os portes, ou pessoa física. Ao invés de um empreendimento contar com 10 investidores com contribuições altas, a empresa prevê um número alto de investidores, com cotas acessíveis a todos, em diversos tipos de projetos. A Ecota está na fase de finalização de produto para apresentar a investidores e aberta a receber aportes. A startup espera faturar R$ 1 milhão até o final do ano.
A Ecota visa, inicialmente, estruturar a solução para atingir o maior número de interessados. Já em março, espera validar a eficiência do sistema de investimento proposto, e atrair investidores. A startup também trabalha com parceiros já consolidados no ramo de construção de usinas e com projetos próprios, assegurando prazos e validando os recursos.
De acordo com Maycon Werlich, fundador da Ecota, o projeto inicial contou com investimento de R$ 500 mil, logo em seguida tendo também como investidor Orlando Campanini, sócio fundador, que investiu mais 20% no projeto, e agora, mais recentemente, a participação da Leonora Ventures. Com o desenvolvimento do aplicativo, a ideia é alcançar até 1,5 mil usuários diretos e 20 mil clientes potenciais ainda em 2024.
Maycon Werlich, fundador da Ecota e Orlando Campanini, sócio fundador, respectivamente
“Com o lançamento da plataforma, que está previsto para abril, esperamos alcançar um novo tipo de investidor. Clientes que poderão investir em torno de R$ 5 mil, R$ 10 mil, R$ 15 mil, e assim por diante, de acordo com seu interesse e com o projeto renovável disponível. Dessa forma, esperamos contar com cerca de 500 a 600 clientes até o final de 2024”, destacou Werlich.
Nesse primeiro momento, os projetos e investimentos serão baseados em usinas hídricas. No início do ano que vem a startup prevê receber projetos de terceiros, onde fontes solar, eólica, biomassa, entre outras que sejam de geração renovável, irão compor o portfólio da empresa. Os valores das cotas serão calculados de acordo com o valor estimado dos projetos lançados.
“Todo o processo será feito através da plataforma, então o cliente vai fazer um login, escolher o projeto que ele vai querer dentre todos os que vão estar disponíveis, vai estudar o projeto, vai ver todas as informações, e por lá mesmo ele vai fazer toda a parte de compra, pagamento, assinatura de contrato, tudo dentro da plataforma. Caso ele tenha alguma dúvida sobre o projeto ou como operar dentro da plataforma, teremos uma central de atendimento, seja por e-mail, ou por ligação, onde esses clientes vão poder tirar dúvidas”, ressaltou Werlich.
Os projetos contam com 3 fases distintas para o investimento. A 1ª fase é considerada a planta inicial, a 2ª fase é a licença, e a 3ª fase é o projeto concluído. Quanto antes é feito o investimento, mais acessível são os valores das cotas. Com o andamento do processo, mais alto são os rendimentos e o valor do negócio aumenta. “Ao mudar de fase, o projeto passa por uma valorização da cota, se o cliente comprou por R$ 5 mil, ele vai ter em média de 20% na valorização, caso decida vender no prazo de 1 ano. Com isso o cliente já ganhou o ágio dele. Se ele não quiser vender, ele vai valorizando a cota dele até chegar no rendimento, de fato, que é quando a usina está pronta, o que leva em média 3 anos. Nesse momento, ele poderá ganhar o rendimento mensal, ou seja, aquele 1% livre de imposto de renda que a gente está ofertando”, finalizou Werlich.
Projeto de usina hídrica em andamento
Futuramente a plataforma pretende comissionar corretores/vendedores, ou seja, pessoas que façam indicações. Essas pessoas receberão um código para operar dentro da plataforma, sendo assim, ganhando uma comissão em cima dos negócios gerados também.