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O lucro líquido regulatório da Alupar totalizou R$ 668 milhões em 2023, uma alta de 27,7% em relação aos R$ 522,9 milhões registrados no ano anterior. O ebitda regulatório (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 2,6 bilhões no ano passado, um crescimento de 7% em relação aos R$ 2,4 bilhões registrados em 2022.

Já no quarto trimestre do ano (4T23), a companhia fechou com um lucro de R$ 157 milhões, que segundo o superintendente de RI da Alupar, Luiz Coimbra, foi impactado por uma despesa não recorrente de cerca de R$ 17 milhões. “Quando a gente tem projetos que não vamos dar segmento fazemos uma baixa contábil e nesse trimestre são projetos de geração que descontinuamos. Também tivemos alguns leilões que participamos fora do Brasil que tem despesas e somando tudo nós temos uma despesa de cerca de R$ 17 milhões”, explicou.

A companhia fechou o ano com uma receita de R$ 3,1 bilhões, um crescimento de 8,8% na comparação ano a ano. E com base nos números IFRS, o ebitda totalizou R$ 2,5 bilhões e o lucro líquido atingiu R$ 694 milhões.

Em relação ao resultado anual, o conselho de administração da companhia recomendou a distribuição de dividendos no montante de R$ 347,4 milhões (R$ 1,14 por Unit), equivalente a 55% do lucro líquido regulatório do exercício. Deste total, R$ 109,7 milhões já foram desembolsados na forma de dividendos intercalares, correspondentes a R$ 0,36 por Unit, e o montante de R$ 237,7 milhões, equivalente a R$ 0,78 por Unit, será pago em até 60 dias da deliberação da próxima assembleia geral ordinária a ser realizada em 19 de abril de 2024.

Também foi proposto pelo conselho da companhia, para aprovação na assembleia geral ordinária, o aumento do capital social, no valor de R$ 362,8 milhões mediante a capitalização de parte do saldo contábil de reserva de investimentos, com a emissão de novas ações, a serem bonificadas aos acionistas na proporção de 4 novas ações para cada 100 ações existentes (razão de 4,0%).

Para o superintendente de RI, em 2023, a companhia conseguiu capturar boas oportunidades no segmento de transmissão, com 5 novos projetos a serem implantados nos próximos 5 anos. “Neste novo ciclo, serão investidos cerca de R$ 2,5 bilhões no Brasil, com a implantação de 2 novos projetos que adicionarão uma receita anual permitida (RAP) de R$ 309 milhões, enquanto que na América Latina serão investidos cerca de R$ 600 milhões na implantação de 3 novos projetos que contribuirão com uma receita adicional de R$ 79 milhões”, disse.

Leilões de transmissão

Com relação a participação da companhia nos próximos leilões de transmissão, Coimbra afirmou com exclusividade à Agência CanalEnergia que eles pretendem participar, porém estão estudando os lotes. “Até hoje a Alupar participou de todos os leilões, agora se seremos competitivos, isso vai depender do nosso orçamento final, mas estamos estudando”, ressaltou.

O executivo ainda citou que, além das oportunidades nos leilões do Brasil, existem as oportunidades fora do país que tem um volume ao longo do ano. “Temos um CAPEX aí de mais ou menos US$ 2 bilhões para serem licitados nesses países, como Colômbia, Chile e Peru”, pontuou.

Colômbia

Quando questionado sobre aumentar a presença na Colômbia, Coimbra afirmou que a Alupar hoje tem uma PCH de 19,9 MW operando e uma linha de transmissão de 235 km que está em fase final de implantação. “Estamos consolidando a nossa participação por lá e tem alguns leilões esse ano que vamos estudar. Estamos mais focados no setor de transmissão nesse país”, disse.