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A Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) mudou de nome e a partir desse mês passa a se chamar Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS). A mudança, segundo o presidente da entidade, Fernando Luiz Zancan, reflete o novo momento da atividade, que tem como foco a transição energética, com o desenvolvimento de novos produtos e de tecnologia.

O executivo está há mais de 30 anos à frente da associação que representa a indústria carbonífera do sul do país e é voltada para a geração de energia termelétrica. Ele afirma que há muitos anos o segmento vem trabalhando com manejo de carbono na busca de tecnologias de captura do CO2.

“A palavra ABCM, onde existia só carvão, não representa mais tudo o que estamos fazendo, que é muito mais do que trabalhar com carvão”, afirma Zancan, destacando que a área de atuação da associação foi ampliada, e “o principal ponto da reinvenção da indústria é o manejo do carbono.”

Novos negócios, segundo o executivo, estão sendo desenvolvidos. Entre eles projetos como o Centro Tecnológico da Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão (Satc), em Criciúma (SC).