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A matriz elétrica brasileira atingiu 200 GW de potência centralizada. De acordo com dados da Aneel, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de não renováveis, sendo 1% de nuclear. O último despacho foi da usina fotovoltaica Boa Sorte I, localizada em Paracatu (MG), com 44,1 MW. Atualmente as três maiores tecnologias limpas são hídrica (55%), Eólica (14,8%) e Biomassa (8,4%). Já as fontes fósseis correspondem ao Gás Natural (9%), Petróleo (4%) e Carvão Mineral (1,75%).
Neste ano foram 2 GW liberados para operação comercial. A previsão de crescimento até dezembro é de 10,1 GW, o que representaria o segundo maior avanço anual já verificado pela Agência desde sua criação em 1997, atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023.
Micro e minigeração distribuída acumula 27,7 GW
Outro crescimento na oferta vem da micro e minigeração distribuída (MMGD). São mais de 2,4 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada superior a 27,7 GW. E mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados.
Em 2023 foram instalados mais de 625 mil sistemas fotovoltaicos de MMGD no Brasil, com o acréscimo de 837 mil unidades consumidoras que passaram a utilizar os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados. Segundo a Aneel, a não agregação dos dados da modalidade junto com a geração centralizada acontece porque a energia elétrica produzida é utilizada de modo diferente.