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O período úmido que está próximo de terminar está em um patamar similar ao verificado da crise de 2021. A diferença entre aquele período e este é que os reservatórios estão mais cheios, mas o solo mais seco. A perspectiva aponta para a manutenção dessa situação uma vez que não se prevê mais chuvas regulares.
De acordo com Claudio Vallejos, Lead Analyst do London Stock Exchange Group (LSEG), apesar dessa situação, dificilmente a curva de referência do ONS será alcançada. Pelo menos agora a probabilidade ainda é muito baixa, disse ele ao apresentar uma análise dos dados de que dispõe durante a primeira edição do N5X Summit, realizado nesta quinta-feira, 07 de março, em São Paulo.
Para o executivo, o segundo semestre será marcado pela incerteza e risco de alta na volatilidade do PLD, consequentemente, o mesmo comportamento nos produtos mesmo para o longo prazo. Outra questão que o mercado deverá ficar de olho é quanto ao próximo período úmido, que é o momento de replecionamento dos reservatórios.
Vallejos destacou que a situação atual foi verificada depois de registros de recordes históricos de temperaturas no Sudeste e Centro-Oeste. Com o avanço das renováveis, redução de reservatórios os preços tiveram picos por conta da necessidade de atendimento da ponta por contingências no sistema.
“As contingências vieram por altas temperaturas e levaram aos picos de PLD que mexeram um pouco com o mercado, mas por algumas horas do mês com PLD elevado diante de um PLD próximo ao piso na maior parte do tempo, o delta do preço fica ainda limitado”, explicou ele.
Ele destacou em uma linha histórica que sempre que foram registrados eventos de degradação rápida de reservatórios houve aumento de PLD. E explica que, com menos oferta hídrica, menor disponibilidade de água e mais térmicas ligadas o que leva ao aumento do PLD, menos em 2020 por conta da pandemia não tivemos.