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Com a temperatura média global batendo recordes e a ocorrência de tempestades e secas cada vez mais intensas, o fundador e diretor de Inovação da PSR, Mario Veiga, entende que 2023 foi o ano em que o mundo se deu conta realmente de que existe algo muito errado. Segundo ele, muitos clientes internacionais já estão contratando diferentes instituições para novas previsões em cenários diferenciados e de características não lineares.

“Chegou a hora de atualizar os critérios de planejamento e os modelos estocásticos do setor”, disse o executivo durante a abertura do Workshop PSR, organizado pela Informa Markets/CanalEnergia nessa terça-feira, 12 de março, no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro.

Para Veiga, é preciso reconhecer os eventos extremos como uma questão estrutural e partir para proteção dos efeitos adversos, com a agenda de adaptação e resiliência devendo andar junto com a da descarbonização, cujo potencial no Brasil se mostra interessante atualmente para os ônibus elétricos no transporte e o uso de eletricidade para geração de calor na indústria.

“Tem empresas escandinavas que fizeram 1.200 cenários de vazões já representando as mudanças climáticas”, ressalta, ponderando que quando se faz planejamento incorrem os investimentos estruturais, corretivos (como uma UTE pontual) e na restauração do sistema. E que para melhor escolha da destinação de esforços e recursos, é preciso saber também a proporção dos eventos e suas potenciais magnitudes. “Tudo está acontecendo mais rápido e com mais intensidade”, conclui.