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A valoração dos atributos da Geração Distribuída cujas diretrizes deveriam ter sido definidas pelo CNPE em 2022 não deve acontecer nem em 2024. Na opinião do Especialista em Assuntos Regulatórios da PSR, Erik Rego, apesar dos elementos estarem dados, ainda existe muita discussão de efeitos marginais e o seu potencial para reduzir a necessidade de novos investimentos em transmissão ou reduzir as perdas. Por enquanto esses pontos não têm se materializado em função da desordem provocada pela expansão da modalidade no país, que passa já de 28 GW.

“Temos mais informação sobre os impactos, mas não tenho muitas expectativas que será feito nesse ano”, pontuou Rego durante sua participação no Workshop PSR/CanalEnergia. Segundo ele, os sinais de preço na transmissão são mais complexos e trabalhos estão sendo empreendidos com a CCEE em como melhorar a formação de preço, adicionando elementos híbridos para trazer um pouco mais de realidade ao físico do sistema elétrico.

Por enquanto, uma alternativa são os mercados vinculantes, numa lógica de primeiro assumir o compromisso de preço para uma quantidade que entrou no Dessem, fazendo uma nova rodada para o ex-post, como acontece na Colômbia. “A ideia é ter um preço para remunerar desvios para cima ou para baixo em relação ao compromisso feito no dia anterior, numa remuneração da incerteza e um incentivo também para melhorar previsões”, avalia Rego.

Na participação da Líder na área de Redes da PSR, Amanda Fernandes, foi ressaltado que as obras de transmissão já leiloadas ou previstas devem resolver os problemas de margens de conexão, principalmente no Nordeste. Mas a especialista ressalta que novos geradores estão requerendo essa nova janela a ser liberada e a EPE está consequentemente olhando os cenários da operação sem esquecer a demanda para não onerar muito o sistema. Além disso, é aguardada uma nova conexão entre o NE e Sudeste, ao final de 2028 e 2029.

Já no assunto envolvendo a GD, Amanda lembra que a modalidade poderia ajudar o sistema se sua inserção acontecesse de uma forma mais ordenada e, consequentemente, os investimentos. Mas na prática tem percebido o contrário. “O que temos visto é que em determinados locais vemos tamanha desorganização que impacta no escoamento da energia, ocorrendo fluxo reverso em subestações”, aponta.