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A expectativa da PSR é que a média de reajustes tarifários durante o ano no país fique em cerca de 3,5%, de acordo com o Líder em Planejamento e Inteligência de Mercado, Mateus Cavaliere. A projeção foi apresentada durante o bloco sobre ‘Cenários de oferta e demanda, segurança do suprimento, curtailment, preços e tarifas’ do Workshop PSR/ CanalEnergia realizado na última terça-feira, 12 de março, no Rio de Janeiro (RJ).

A energia e os encargos são os fatores com mais peso na estimativa. Outra projeção feita pela consultoria, sobre o acionamento das bandeiras tarifárias, mostra a probabilidade no período de abril a dezembro. A bandeira verde tem 85% de chances, a amarela, 5%, a vermelha patamar 2, 7% e a vermelha patamar 1, tem 3% de chances de ser acionada.

Cavaliere, da PSR: projeção de preços no SE frente a ENA

Com a hidrologia sob incerteza, o executivo apresentou um exercício com a Energia Natural Afluente no SIN e o PLD para o restante do ano no Sudeste. O cenário mais favorável, com ENA de pelo menos 80% no SIN, deixa o PLD no piso, com R$ 61/ MWh na maior parte do resto do ano. Segundo Cavaliere, o histórico não registra ENA inferior a 75% de março a dezembro. “Se pegarmos essa marca como ponto de inflexão, teríamos preço médio em torno dos R$ 70/ MWh e armazenamento de 40%”, explica.

Com a manutenção da sobreoferta, o panorama de preços baixos deve se manter até 2030. Esse ano, a sobra física está 26%, mas cai para 14% em 2028. Já a inflexibilidade operativa esse ano é de 74% e tem uma leve queda para 73% no ano que vem.

Ainda de acordo com Cavaliere, a curva do Pato – termo que descreve o gráfico de uma produção diária de energia com o desequilíbrio do tempo entre a demanda de pico e a geração – deve se acentuar, em função do aumento de eólicas.