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No ranking de investimentos de energias renováveis em 2023, o Brasil segue como terceiro colocado atrás apenas da China e EUA. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social destacou a importância de financiar projetos de maiores riscos. Globalmente foram investidos US$ 1,8 trilhão em energias renováveis no mundo. Sendo que os valores precisam atingir o patamar de US$ 5 trilhões para alcançar o Acordo de Paris.

Para Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, do BNDES, o Brasil está onde o mundo ainda está tentando chegar. “O setor elétrico e energético precisa se posicionar como líder climático e como usar as nossas vantagens comparativas para atrair indústrias intensivas em energia, afinal podemos produzir produtos com alto conteúdo energético e baixo conteúdo de carbono, que pode ser bem competitivo”.

Para que a descarbonização ocorra, os projetos mais viáveis, como hidrogênio verde, combustível sustentável de aviação, biometano, biorrefinaria e combustível de baixo carbono precisam sair do papel. “Estamos na frente do resto do mundo quando o assunto é setor elétrico e energético, por conta da matriz, mas é preciso olhar para o futuro e pensar no que vem pela frente e como o país precisa se posicionar”, aponta Luciana.

Energia limpa, segura e que seja possível para o bolso de todos, é o desejo de Joísa Dutra, diretora do Centro de Regulação e Infraestrutura, da FGV. “Temos uma lição de casa, todos são muito talentosos. O BNDES é muito bom, mas precisamos mais do que ele. Os outros países não estão parados, e além de tudo, são inovadores tecnologicamente”.

A inovação tem um custo inicial, mas não inovar também pode custar caro. Quando um país investe em novas tecnologias, ele assume a liderança e se beneficia no médio e longo prazo. Nesse ponto é preciso olhar com atenção para os projetos que a China desenvolveu. O país oriental inovou em painel solar, e é o país mais competitivo na produção e comercialização desses componentes.