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A Eletrobras deverá participar dos leilões de transmissão e de geração que serão realizados este ano. A empresa avalia que as restrições impostas pela portaria do Ministério de Minas Energia que está em consulta pública não alcança as usinas da companhia. Em transmissão, a companhia afirma que está trabalhando para atuar da mesma forma como fez nos últimos certames.

Segundo Rodrigo Limp, VP de Regulação e de Relações Institucionais, as restrições estão relacionadas a hidrelétricas que foram alcançadas pela lei 12.783, acontece que as usinas da empresa tiveram o contrato renovado com base na lei 14.120. Por isso, não se aplica à empresa. Mas, disse ele, a empresa participará da consulta pública relacionando essa questão.

Em transmissão, a empresa trabalha para analisar os lotes do certame do final deste mês e do que está previsto para setembro. Élio Wolff, VP de Estratégia e de Desenvolvimento de Negócios, afirmou que no foco da empresa estão projetos que tenham sinergia.

“Em relação aos leilões, estamos estudando o de março, essa é uma atividade contínua na companhia e participaremos assim como foi em junho e em dezembro do ano passado, estamos trabalhando para o de setembro também”, disse ele em teleconferência com analistas e investidores sobre os resultados da empresa em 2023.

Em relação ao leilão de reserva de capacidade, Wolff disse que a empresa vem trabalhando desde o ano passado no tema. “Temos leituras positivas de que pela primeira vez as hidrelétricas estarão contempladas, temos oportunidades e estamos preparando projetos para o esse certame”, reforçou. A Eletrobras, acrescentou, participará de forma ativa e para apresentar seu lance de forma competitiva, mas mantendo a disciplina tradicional da companhia, atuando com responsabilidade.

Sobre os volumes que deverá colocar no certame o executivo disso que não poderia antecipar esse dado até porque não se tem ideia do que será licitado.

Comercialização

Enquanto os leilões não chegam, a empresa vê oportunidades de aumentar os volumes contratados. Segundo o VP de Comercialização, Ítalo Freitas, a empresa vem notando maior busca dos consumidores por energia para que estes possam cobrir suas posições nesse momento em que os preços dos produtos começam a sair do piso regulatório.

O VP Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Haiama, destacou que as negociações estavam em ritmo mais lento no final do ano passado, mas que em 2024 ganharam força.