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A Eletrobras está em busca de alternativas para receber os valores que a Amazonas Energia deve à companhia. A empresa relata que até outubro de 2023 a concessionária, que no passado já pertenceu à ex-estatal e agora está sob o comando da Oliveira Energia manteve-se adimplente. Desde o início do quatro trimestre de 2023, quando a Aneel recomendou a caducidade essa situação mudou.

“A empresa estava adimplente com as despesas correntes até outubro. Com a caducidade recomendada observamos a deterioração grande da distribuidora e a inadimplência”, relatou o VP de Regulação e de Relações Institucionais, Rodrigo Limp. Ele contou ainda em teleconferência com analistas e investidores que a Eletrobras está buscando mitigar o risco como receber os valores devidos da CCC diretamente, sem passar pela concessionária amazonense. Mas lembra que ainda há exposição financeira à distribuidora.

“Temos buscado que outros créditos que seriam pagos à Amazonas sejam repassados a empresa diretamente para que evite a mais inadimplência”, comentou. Limp lembrou que a companhia recebeu R$ 46 milhões diretamente ação essa que evita uma deterioração maior da distribuidora.

Do ponto de vista estrutural, a empresa afirma que o relatório do MME aponta diversas alternativas para que a concessionária se recupere e todas elas passam pela troca de controle. Entre as ações há a flexibilização de prazos. Limp diz que a Eletrobras quer participar das discussões sobre o processo uma vez que é a maior credora da empresa em dificuldades financeiras.

“Precisamos de fato de mudanças legais. Não temos informação de quando sairá, mas é prioritário para a Aneel e MME. Pelo prazo para o final da flexibilização estar próximo acreditamos que essa solução deverá ser tomada no curto prazo para mitigar nossa exposição à Amazonas, que inclusive pode ser até via judicial”, afirmou o executivo.

A dívida da Amazonas Energia é da ordem de R$ 9,5 bilhões e com a Eletrobras é de cerca de R$ 3,6 bilhões.