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A Eneva registrou lucro líquido de R$ 217,7 milhões no ano passado, diminuindo 42% em relação a 2022. Segundo o balanço divulgado na noite da última quinta-feira (14), no último trimestre a companhia computou prejuízo de R$ 290,5 milhões, atribuído a uma baixa contábil de R$ 430 milhões no período.
O Ebitda da geradora totalizou mais de R$ 4 bilhões no ano, mais do que o dobro em relação a 2022, principalmente por melhorias realizadas no Sistema Integrado de Azulão-Jaguatirica, com o aumento da disponibilidade e maior geração na usina Jaguatirica II, além da entrada do complexo solar Futura 1.
Na receita líquida anual, a empresa apresentou recorde superior a R$ 10 bilhões, conferindo alta de 64,7%. Já a dívida líquida subiu 3,2%, ficando em mais de R$ 17,1 bilhões. A relação de dívida líquida/Ebitda atingiu 3,99x em dezembro, reportando relevante evolução frente à alavancagem de 4,82x ao final de 2022, quando foram concluídas duas grandes aquisições.
A geração total de energia das térmicas da empresa atingiram 1.798 GWh no quarto trimestre, 57% liquidada a CVU, 7% a PLD e 35% por inflexibilidade contratual. Já os ativos fotovoltaicos tiveram uma produção líquida de 466 GWh no período, aumentando 174 GWh. O fator de capacidade ficou em 34,5%.
Aumento de capital
Em comunicado ao mercado ontem, a Eneva informou que seu conselho aprovou o aumento de aproximadamente R$ 1,5 milhão do seu capital social por meio da emissão de 125.193 títulos. A operação acontece no âmbito do Terceiro Plano de Opção de Compra ou Subscrição de Ações e eleva o capital da companhia para mais de R$ 13,2 bilhões. O preço de emissão por papel é de R$ 12,3977, com a cotação média nos últimos 90 dias perfazendo R$ 12,67.
