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O valor de compensações pagas aos consumidores em virtude do descumprimento dos limites de duração e frequência de interrupções por parte das distribuidoras de energia elétrica totalizou R$ 1,080 bilhão em 2023, acima dos R$ 765 milhões registrados no ano anterior. O dado foi divulgado nessa sexta-feira, 15 de março, junto aos resultados do desempenho das concessionárias na qualidade do atendimento. A quantidade de compensações também aumentou, de 20 para 22 milhões.
Segundo a Agência, essa elevação é fruto do trabalho de aperfeiçoamento das regras do dispositivo, que visa direcionar maiores valores para os clientes com piores níveis de continuidade. Assim, o recurso dispendido individualmente cresceu, em média, cerca de quatro vezes.
Quanto aos indicadores, ambos melhoraram em relação ao ano passado, ficando abaixo dos limites. Os consumidores estiveram 10,43 horas em média sem energia (DEC) no ano, redução de 6,9% em relação ao ano anterior, quando o registro chegou a 11,20 horas em média. A frequência (FEC) das interrupções manteve-se em trajetória decrescente, indo de 5,47 interrupções em 2022 para 5,24 interrupções em média por consumidor em 2023, avanço de 4,2% no período.
CPFL Santa Cruz é destaque positivo e Equatorial Goiás é a última do ranking
Na avaliação das concessionária de grande porte no período de janeiro a dezembro, a CPFL Santa Cruz lidera o ranking, seguida pela Equatorial Pará e duas empatadas em terceiro: Neoenergia Cosen e Energisa Sul-Sudeste. A que mais evoluiu no ano foi a Rio Grande Energia, com um avanço de dez posições em relação a 2022, seguida por Equatorial Maranhão, que subiu seis posições. Outras três melhoraram em cinco posições: Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga e a Enel Ceará.
Por outro lado, as últimas colocadas foram Neoenergia Brasília, CEEE Equatorial e a Equatorial Goiás, fechando a lista na 29ª posição. A maior regressão foi da Neoenergia Pernambuco, com queda de quatro posições, seguida pela Cemig, Copel, Celesc, CPFL Paulista, além da Energisa no Sergipe, Mato Grosso, e Nova Friburgo. Todas computaram redução de três posições.
A Amazonas Energia, CEA, Equatorial Alagoas, Equatorial Piauí, Energisa Acre, Energisa Rondônia e Roraima Energia foram excluídas excepcionalmente do ranking porque estiveram recentemente sob o regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados.
Das empresas com até 400 mil consumidores, a campeã foi a Empresa Força e Luz João Cesa Ltda. (SC), seguida pela Energisa Borborema e Mux Energia (RS). As distribuidoras que mais evoluíram foram DMED (MG), Sulgipe (SE) e DCELT (SC). As últimas nesse grupo foram a Cocel (PR), 15º Cooperaliança (SC) e Pacto Energia (PR), em 16º lugar. Já as que mais regrediram no ranking foram a Chesp (GO), HIdropan (RS) e Uhenpal (RS).