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O leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) foi marcada para 19 de abril. O Governo de São Paulo publicou nesta segunda-feira, 18 de março, o edital para alienação das participações diretas e indiretas do estado na empresa vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Os interessados deverão entregar no dia 15 de abril, entre 9h e 10h, todos os envelopes com todas as informações exigidas no edital. A abertura do envelope com as ofertas de preço será realizada, às 15h, na sede da B3, em São Paulo.
O vencedor do certame será o consórcio que apresentar o maior valor unitário a ser pago por ação acima do preço mínimo de R$ 52,85 por ação. Haverá ainda a possibilidade de viva-voz durante a sessão, caso haja lance até 20% inferior à melhor proposta apresentada. Também será preciso que os proponentes apresentem garantias financeiras de 1% do valor total estipulado para a alienação dos títulos.
A modalidade de venda será em lote único, com a oferta de 14,7 milhões de ações. Desse total, 14,4 milhões são de titularidade do estado e outras 350 mil da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Atendendo a determinação da Lei nº 9.361/1996, que instituiu o Programa Estadual de Desestatização (PED), serão ofertados aos empregados da companhia 10% do capital social, ou seja, aproximadamente 3,6 milhões de ações ao preço mínimo. Caso haja sobras dessas frações, o novo controlador é obrigado a comprá-las ao preço de leilão.
A principal atividade da empresa é a geração de energia. Atualmente, são quatro unidades de produção: as hidrelétricas Henry Borden, Porto Góes e Rasgão, além da PCH Pirapora. também opera o serviço de travessias em três pontos da Represa Billings, 24 horas por dia. As balsas Bororé, Taquacetuba e João Basso conectam diferentes bairros de São Bernardo do Campo. Esse serviço deverá ser mantido de forma gratuita pelo novo controlador.