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Após um período de cinco anos sem enviar o concentrado de urânio yellowcake para conversão no exterior, a atual gestão da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) prevê que cerca de 250 toneladas do elemento produzido na unidade em Caetité (BA) sejam exportadas para o serviço até agosto desse ano.

Como parte do processo, uma licitação internacional será aberta em abril para contratação de empresa que fará a conversão do material em gás. Assim o Brasil interrompe um ciclo de quase meia década importando 100% da matéria-prima utilizada na produção do combustível das centrais nucleares de Angra 1 e 2.

O anúncio vem após uma paralisação da unidade de produção desde a virada do ano, por conta de um vendaval em Caetité que impôs a necessidade de reparos na mina, também danificada pela chuva. Na negociação, caberá à INB prover o transporte marítimo internacional. Já a contratada se encarregará do seguro contra possíveis perdas e danos no translado do material.

A entidade notificará a companhia sobre a prontidão de carga para embarque do yellowcake, no período compreendido entre um a cinco meses após a assinatura do contrato. Já a data do embarque deverá ocorrer em até três meses após a notificação da prontidão de carga. A entrega do material deverá ocorrer em uma instalação de enriquecimento indicada pela INB, em até dez meses da data de embarque.