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A Auren Energia avalia que investir em usinas hidrelétricas faz sentido para a empresa manter a estratégia de manter um portfólio classificado como ótimo. Esse movimento poderia ser tomado para equilibrar as participações das fontes em que atua, hídrica, eólica e solar, diante da iminente expansão da empresa nessas duas últimas e que deverão aumentar sua participação sobre o total da companhia.

A diversificação classificada como ideal da Auren seria formada por 50% da geração hídrica, 30% eólica e 20% solar. Atualmente a companhia possui 57% na fonte hídrica, 28% eólica e 15% solar, essa última deverá aumentar ante a construção de um projeto solar no Norte de Minas Gerais com 500 MW.

“A fonte hídrica faz sentido sim para nós, até para crescermos com a estratégia do portfólio ótimo. Então teríamos que ter com contrabalanceamento em hidrelétricas. Se não conseguirmos um novo ativo, teria que vir com brownfield via M&A, mas vamos continuar a crescer independente disso”, comentou o CEO da empresa, Fábio Zanfelice. duranto o Auren Day 2024.

A empresa não comentou diretamente, quando questionada por um dos maiores investidores individuais na B3, Luiz Barsi, sobre o possível interesse na aquisição da AES Brasil.

O CEO afirmou que a companhia avalia todas as oportunidades do mercado. E que entre as vias de crescimento há o interesse em novos projetos como os que estão sendo implementados solares e eólicos. Mas também por meio do chamado crescimento inorgânico, que é obtido via aquisições.

“Temos olhado muitas oportunidades e não podemos comentar esses processos, apenas quando eventualmente houver uma proposta firme para o mercado é que comentaremos”, acrescentou o CFO da empresa, Mário Bertoncini.

Segundo reportagem do Valor Pipeline, a Auren fez uma proposta firme pela geradora norte-americana mas o valor não teria agradado. Barsi é um dos maiores acionistas da AES Brasil com 5,03% do capital, atrás apenas do BNDESPar e de duas holdings da própria AES Brasil.

A geradora à venda possui 5,2 GW em capacidade instalada, 100% de fontes renováveis, desses 4,5 GW estão em operação. São 2.658 MW em capacidade instalada em UHEs.

A Auren, por sua vez, possui, segundo dados do final do ano passado, ativos que somam garantia física de 1.656 MW médios, resultado de participações totais e parciais nos diferentes projetos onde atua. Em construção há o projeto Sol do Jaíba com 500 MW ac de capacidade e no pipeline de projetos, 1.210 MW na fonte fotovoltaica e mais 81,6 MW na UHE Corumbá onde detém 51% de participação.