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A geração de energia pela usina de Angra 1 foi reduzida para 75% na noite da última segunda-feira (18), informa a Eletronuclear. O motivo é o isolamento da terceira caixa do condensador, devido ao ingresso de água do mar no equipamento.

Segundo a empresa, o evento foi devidamente identificado e isolado por profissionais, que também realizaram a limpeza do equipamento, seguindo integralmente os procedimentos operacionais e de segurança.

O comunicado ressalta que o evento ocorreu no circuito convencional da central, sem qualquer contato com a área nuclear. “Destacamos ainda que não houve qualquer prejuízo ao meio ambiente, aos trabalhadores e à população”, diz a nota. A elevação de carga na usina está prevista para o fim desta terça-feira, 19 de março, com retorno gradual até a capacidade máxima.

Presidente destaca desafios da nova gestão

Nessa terça-feira, o novo presidente da empresa, Raul Lycurgo, destacou a extensão da vida útil de Angra 1 por mais 20 anos (vence em dezembro), questões financeiras e construção de Angra 3 como os três principais desafios que sua gestão irá priorizar. O tema foi discutido pelo gestor durante uma entrevista produzida para dois novos produtos da empresa: o podcast no Spotify e a série do Youtube intitulados de +Nuclear.

O segundo trabalho prioritário trata-se da união de esforços em prol da redução de custos. Isso porque o PMSO, as despesas operacionais com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros, está acima do teto reconhecido pela agência reguladora do setor.

No final do ano passado, a Aneel subiu o teto desta receita fixa da companhia para a cobertura dos custos de R$1,1 bilhão para R$1,4 bilhão. Entretanto, uma série de gastos têm sido empreendidos em decorrência de grandes projetos que demandam aportes financeiros mais relevantes. Dessa maneira, a ideia é atuar em várias frentes para revisar as despesas e evitar o comprometimento da capacidade de investimento.

Já sobre os estudos de modelagem do empreendimento Angra 3 pelo BNDES, Lycurgo confirma o andamento, e que os resultados serão entregues para a União e acionistas, indo também para análise da Empresa de Pesquisa Energética. E em seguida para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), responsável por “bater o martelo sobre a tarifa”.

O executivo aproveitou ainda a oportunidade para esclarecer que o Plano de Aceleração da Linha Crítica da usina está em desenvolvimento. “É importante dizer que o que está paralisada é a obra civil, que representa apenas 5% do projeto. Ela tem sua importância, mas é um pequeno percentual perto do todo”, aponta.