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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que pretende incluir baterias no leilão de reserva de capacidade previsto para acontecer em 30 de agosto. A medida está sendo avaliada pelos técnicos da pasta e poderia ajudar na intermitência das renováveis no sistema, disse o ministro durante o evento CERAWeek by S&P Global, que acontece nessa semana em Houston, nos Estados Unidos.
Na ocasião, Silveira se reuniu com a comissária de energia da União Europeia, Kadri Simson, para tratar sobre as diferentes rotas tecnológicas que precisam ser reconhecidas mundialmente para promover a descarbonização. “O Brasil tem destaque em biocombustíveis, energia hidrelétrica, é importante que elas sejam reconhecidas como mecanismos fundamentais na taxonomia da indústria e de forma sustentável como está sendo discutida no mundo”, afirmou.
Ministro cobra promessa de US$ 100 bi por ano de financiamento vindo dos países desenvolvidos para transição (MME)
Silveira reforçou a importância dos interesses brasileiros nas negociações sobre mudanças climáticas e cobrou que os mecanismos de financiamento da transição energética sejam efetivamente implementados pelos países desenvolvidos, já que desde 2009 havia uma promessa de que seriam investidos US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020. “É natural que cada um defenda sua economia local, até para inclusão, até para geração de renda, mas nós vamos discutir de forma muito vigorosa como se dará essa governança e queremos muito contar com o bom senso da União Europeia nesse sentido”, disse.
Ele destacou ainda a liderança do Brasil na COP30 no próximo ano e que pretende avançar de forma significativa na regulamentação do mercado de carbono. “Os países precisam respeitar a sua pluralidade energética, as várias rotas tecnológicas”, ressaltou. Por fim, chamou a atenção para acordos assinados e ainda não cumpridos nas demais conferências.
Projeções recentes realizadas pelo Fórum Econômico Mundial apontam que seriam necessários cerca de US$ 2,2 a US$ 2,8 trilhões anuais até 2030 para o financiamento da transição energética dos países em desenvolvimento, excluindo a China.