Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A CPFL Energia acredita que possa haver alguma nova exigência quanto a qualidade do fornecimento de energia a ser colocado no processo de renovação das concessões. Segundo o CEO da companhia, Gustavo Estrella, todas as distribuidoras enfrentam atualmente um desafio relevante em seus negócios com os eventos climáticos cada vez mais extremos, algumas com maiores dificuldades e outras menos, situação que trouxe para discussão o Congresso Nacional e o governo.

“Talvez uma demanda para que sejamos cobrados nesses dias de eventos críticos, numa exigência de qualidade colocada como pré-condição para o processo de renovação”, comentou o executivo durante teleconferência da empresa ao final da manhã dessa sexta-feira, 22 de março.

Estrella ressaltou que em geral a realidade atual é muito diferente do período de assinatura dos contratos, de dez a 20 anos, sendo natural que se façam essas discussões para um melhor serviço. E que na média o segmento investe mais de R$ 30 bilhões por ano no país, o que só poderá continuar ocorrendo com uma perspectiva de médio e longo prazo das concessões.

“Já estamos atrasados nesse processo e queremos trazer de volta essa perspectiva de longo prazo para operar o setor como deve ser feito”, pontua. Para ele o maior desafio em termos operacionais com as tempestades cada vez mais intensas são as quedas de árvores e galhos sobre a rede.

Para isso, ele lembra que a companhia lançou um programa que efetuou a substituição de 12 mil árvores em oito anos, e que dada a nova realidade de operação a expectativa, apenas para esse ano, é de realizar o manejo de mais de 15 mil espécies, numa parceria de execução com o Poder Público. “Iniciamos o ano com esse grande desafio e é o caminho para preservar a qualidade da distribuição, retirando as árvores que trazem risco à rede e a população”, salienta.

Dinâmica de carga e efeito da GD

Questionado sobre a dinâmica de carga e efeito da GD sobre a rede, o diretor de Planejamento e Gestão de Energia das Distribuidoras da CPFL, Rogerio de Almeida, disse que 91% da GD presente na malha da distribuidora acontece pela geração solar em telhados, vendo um incremento mensal constante de novas unidades há cada mês. É um cenário de manutenção da inserção da GD mesmo com a mudança da lei, em função dos baixos preços”, pondera. Por fim, foi informado que em termos de carga, a modalidade já representa 12% do consumo cativo da empresa.