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A TYR Energia vai continuar apostando no melhor atendimento e na digitalização para continuar com a preferência no Rio de Janeiro. Dados de janeiro da CCEE divulgados pela comercializadora mostram que ela tem 16% do mercado varejista no estado. Criada em 2018, desde lá o atendimento à modalidade varejista era o alvo. Por conta disso, Eduardo Miranda, sócio fundador da TYR, já esperava um bom desempenho no estado nos primeiros meses após a abertura. “Isso confirma que a nossa estratégia de mercado foi acertada”, explica.
Na capital, a participação no mercado é de 25% e de 2% no Brasil. Com um portfólio variado que inclui hospitais, padarias, pequenas indústrias, pousadas e condomínios, Miranda conta que hoje há uma forte concorrência e salienta que a comercializadora é totalmente dedicada ao varejo, ao contrário de outros players que replicam suas soluções majoritariamente criadas para o atacado. Segundo ele, o consumidor da TYR tem uma experiência de empoderamento, com um medidor digital e um atendimento diferenciado. “O pré-venda, a migração e o pós-venda tem nos colocado nessa posição”, frisa.

O executivo conta que essa diferenciação na carteira de clientes tem trazido aprendizado para a comercializadora. Miranda acredita que a abertura total do mercado será benéfica para todos, mas pede adequações ao processo. Para ele, o relacionamento com as distribuidoras precisa ser melhor regulado – o conflito da atuação na área de concessão estaria sob o olhar da agência reguladora – e a abertura aprimorada para que haja uma desconcentração de fato, permitindo a criação de novos produtos. “Se houver concentração do nosso mercado por conta de buraco na regulamentação, não vamos conseguir viver a beleza da coisa”, adverte.
Ainda sobre a concorrência, toda disputa é bem vista pelo executivo, porque quanto mais pessoas estiverem dispostas a explicar as vantagens da migração, é melhor para o setor. Mas ele volta a frisar que a competição deve ser observada de perto pela regulação, desde o momento anterior da migração, para capturar eventuais excessos que prejudiquem a competição.
No exterior, há empresas com foco em soluções para carros elétricos, horário de pico ou mesmo créditos de carbono. Esses avanços também devem chegar ao Brasil à medida que o mercado vá evoluindo. Ele vê riscos de concentração no mercado caso essas evoluções não sejam feitas. “A gente perde uma grande oportunidade”, adverte.
Miranda ressalta que após a vantagem do preço menor no ambiente livre, as vantagens oferecidas pelo medidor digital, aliadas ao atendimento, são destacadas pelos consumidores. Ele dá como exemplo um hospital que deseja medir o consumo das suas alas. “Ele quer ter um entendimento de como aquilo funciona. comenta. Nossos clientes têm tido uma experiência totalmente nova e estão satisfeitos”, comenta.
Vista como fundamental para essa fase da abertura do mercado, a figura do varejista, que já existia a mais de uma década, demorou a engrenar no mercado livre. Para Miranda, o deslanche
não acontecia porque não havia um olhar ou um produto para essa classe, o que hoje é praticado pela TYR.
O mercado da região Nordeste está no foco da TYR, que apesar da liderança no Rio de Janeiro, atua em 37 cidades de dez estados. Com cerca de 250 unidades entre operacionais e para migração, a meta é passar das mil unidades em dois anos, fortalecendo o caráter independente da comercializadora.
Miranda promete em breve mais funcionalidades do aplicativo e do medidor digital para o consumidor e incremento no atendimento digital. “Queremos nos manter no topo e ser o melhor atendimento, dar uma experiência totalmente nova”, aponta.