Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Durante a abertura do Brazil Offshore Wind Summit, nesta terça-feira, 26 de março, no Rio de Janeiro (RJ), a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, Elbia Gannoum, revelou que o Projeto de Lei sobre as Eólicas Offshore, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados no ano passado, deverá ter um relator no Senado designado ainda essa semana.

Para ela, a aprovação do PL no Senado possibilita que o leilão de uso de áreas uma etapa inicial, porém primordial para o desenvolvimento de projetos, seja realizado. Segundo a líder da associação, ao dar prosseguimento a regulação da nova fonte, o país irá atrair a cadeia de suprimento global. Ela alerta que o atraso nas decisões pode fazer com que o Brasil possa perder o título de ‘bola da vez’ do mercado para outro país e salientou que seguir no tempo certo poderá trazer o primeiro aerogerador no mar em 2030. “Tem que ser agora, o amanhã já será muito tarde”, avisa.

Ainda de acordo com Elbia Gannoum, que também faz parte do board do Global Wind Energy Council, a velocidade da transição energética está sendo afetada pela geopolítica, por conta das guerras na Rússia e no Oriente Médio. Segundo ela, o Brasil, enquanto potencial líder da transição, precisa dar um rápido posicionamento, dando um sinal correto de investimento. “Para a eólica offshore, é muito importante dar um sinal para a cadeia de construção”, aponta.

Embora o Brasil tenha uma grande capacidade renovável, não possui recursos para fazer política com elas, como fez o EUA, com a Inflation Reduction Act (IRA). Isso faz com que o país se volte para as suas características e identificar onde está a sua principal força. “É necessário monetizar, dar sinal ao investimento, criando uma estrutura regulatória”, comenta. A presidente da associação salientou que esse é o momento de discussão entre os agentes, de avaliar as experiência internacionais.