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O Ibama está proativo em avançar com o trabalho de melhorar os levantamentos e projetos que são apresentados ao Instituto com relação a eólica offshore. A ideia, segundo o coordenador de Licenciamento Ambiental do Ibama, Felipe Nabuco, é participar cada vez mais com a Empresa de Pesquisa Energética e Ministério de Minas e Energia na antecipação de questões pertinentes ao processo ambiental, refinando de certa forma a qualidade dos documentos e informações que serão entregues pelos players.
“É não deixar tudo para o licenciamento ambiental, tentando ser proativo para participar do planejamento e antecipar cenários, desafios. Se não vai ficar resolvido pelo menos irá ficar mapeado”, disse Nabuco nessa terça-feira, 26 de março, durante o Brazil Wind Offshore Summit, que acontece até amanhã (27) no Rio de Janeiro.
O coordenador explicou à Agência CanalEnergia que parte do corpo técnico do Instituo participa de reuniões com os agentes, tendo uma agenda de integração de conhecimento desde 2018, que avança conforme a dinâmica do setor. “Hoje não temos estrutura e pessoas para analisar esses projetos de eólica offshore”, acrescenta Nabuco, informando que três equipes atualmente tem de lidar também no licenciamento de outros tipos de fontes entre usinas no Brasil.
Questionado sobre os principais impactos ambientais, ele afirma que o órgão precise viver mais a prática, mas que a partir das experiências internacionais e algumas experimentais no Brasil as partes mais sensíveis seriam as de ordem biótica e a econômica, como pescadores e turismo. Por fim, ele indica que pelo lado do Ibama, o licenciamento dos aerogeradores em mar deve levar um prazo de rito normal de no máximo dois anos.