fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
A Cemig informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 28 de março, que a subsidiária Cemig GT assinou, por R$ 2,7 bilhões contrato de venda com a Vale da participação de 45% na Aliança Energia. A carteira da Aliança é composta por sete UHEs no estado de Minas Gerais, dois complexos eólicos em operação no Rio Grande do Norte e um complexo eólico em fase final de implantação no Ceará. Juntos, esses ativos alcançam 1.438 MW em capacidade instalada e 755 MW médios de garantia física.
A Vale já detinha os 55% restantes de participação. Na última teleconferência com investidores, o CEO da Cemig, Reynaldo Passanezi, já havia citado o desinvestimento na Aliança como intenção da estatal mineira. A venda será de ‘porteira fechada’, exonerando a Cemig GT de qualquer indenização relativa à Aliança, seus ativos e passivos. O valor tem data base de 30 de junho de 2023 e será corrigido pelo CDI desde aquela data e até o dia anterior ao fechamento da transação.
Ainda de acordo com o comunicado, o contrato deverá ser submetido à Assembleia Geral de Acionistas, além de ter o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Agência Nacional de Energia Elétrica.
Dos 2,7 bilhões da negociação, serão abatidos dividendos e Juros sob o Capital Próprio distribuídos ou aprovados até o fechamento da operação. A Cemig GT também receberá um valor adicional, correspondente a 45% dos valores das indenizações futuras que porventura sejam recebidas pela Aliança, relativo aos prejuízos advindos do desastre de Mariana, com a ruptura da barragem de rejeitos do Fundão, que envolveu a UHE Risoleta Neves (Candonga), cujo valor de referência para fins do contrato é de R$223 milhões, também atualizado pelo CDI.