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Tecnologia, automação, cybersegurança, inteligência artificial, todos esses são componentes fundamentais para um cenário dinâmico das grandes empresas do setor elétrico. E com foco nessas, e muitas outras temáticas, a UTCAL Summit 2024 acontece de 9 a 12 de abril, no Rio de Janeiro. O evento reunirá especialistas globais e principais empresas de tecnologia para debaterem as tendências impactantes no setor de utilities.

Criada em 2013, a UTC América Latina tem como objetivo representar os interesses de telecomunicações e tecnologias operacionais das utilities junto a agências reguladoras, governo e organismos internacionais.

Para Dymitr Wajsman, presidente da UTCAL, a tecnologia é fundamental para que as empresas operem. “Não adianta pensar numa empresa, mais especificamente nas elétricas, porque são as empresas que mais utilizam tecnologia, sem falar em telecomunicações, sem automação, sem religamento automático. Sem essas tecnologias as empresas não conseguem mais funcionar”, aponta.

O executivo ressaltou que hoje tudo pode ser controlado remotamente. No entanto, para que funcione são necessários alguns insumos, classificados como absolutamente fundamentais. “Se você não tiver um sistema de telecomunicações abrangente em uma  distribuidora e que atinja toda a empresa, você não monta uma smart grid para melhorar a sua operação”.

Ao falar em cybersegurança muitas empresas, algumas vezes, consideram esse tipo de tecnologia um investimento alto e acabam deixando em segundo plano. No entanto, ataques cada vez mais sofisticados, muitas vezes baseados em Ransomware (software usado para extorsão por meio de sequestro de dados digitais usando a criptografia), vem atingindo as empresas de energia e faz necessária a implementação imediata de contra medidas de segurança cibernética para a sobrevivência dos negócios.

Segundo a TI Safe, que está no mercado desde 2007, segurança digital pode ser contratado por módulos. Podem se iniciar com governança, onde é abordado políticas, procedimentos, planos de continuidade de negócios; Módulo de tecnologias, onde possui o firewalls e o acesso é remoto; Módulo de serviços, onde a empresa tem parte de gestão e monitoramento, entre outros.

De acordo com Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, as empresas precisam entender que cybersegurança não pode ser vista como um custo, mas sim como um investimento, porque hoje um ataque por Ransomware, pode deixar uma planta indisponível e custar milhões de Reais, além de afetar a imagem da empresa.

“Esse é o tipo de coisa que está acontecendo cada vez mais frequente, até porque os hackers já perceberam que eles podem sequestrar plantas e pedir resgates, que as empresas tendem a pagar. Então, é um mercado promissor para esses criminosos”, destacou.

Para encerrar, Branquinho deixa um recado, “É iniciante nisso de cybersegurança? Então proteja-se agora, não é amanhã e nem depois. Se porventura, não está se protegendo, está sobre um risco enorme, porque a cada dia que passa você vê uma empresa perdendo tudo, perdendo sua operação, tudo por causa de ataques cibernéticos, então, investir em cibersegurança não é custo, é investimento, porque se você não fizer isso, você pode simplesmente sair do mercado”.