Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Engie e a Weg concluíram o primeiro ensaio da turbina eólica 100% nacional. O objetivo foi avaliar a capacidade do equipamento em permanecer conectado à rede na possibilidade de uma instabilidade, no chamado afundamento de tensão. O teste antecipa uma exigência técnica dos procedimentos de rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), visando garantir segurança, confiabilidade e eficiência do sistema.

Com o aumento expressivo das fontes renováveis intermitentes esse tipo de ensaio deve passar a ser exigido pelo ONS, com vistas a mitigar riscos sistêmicos de blecautes. O procedimento integra o P&D Eólico desenvolvido pela multinacional francesa no Brasil em parceria com a fabricante catarinense e a Celesc. A ideia é se adiantar a essa futura demanda do setor, além de garantir que o equipamento tenha a melhor eficiência e desempenho.

Ao todo foram realizados 172 afundamentos que serviram para a fabricante alterar parâmetros, validar e otimizar o produto para resistência a esse tipo de distúrbio da rede. Os testes foram acompanhados por um grupo do ONS, técnicos do Senai ISI-ER, bem como os proprietários da UMGAT (Unidade Móvel Geradora de Afundamento de Tensão), e da Barlovento, empresa espanhola responsável pela realização do ensaio.

Com potência de 4,2 MW, o aerogerador foi instalado em um parque experimental em Tubarão (SC). A concepção da turbina contou com aportes de R$ 30 milhões da Celesc e mais de R$ 80 milhões da Engie, configurando o maior P&D na história da empresa no Brasil. Juntos, gerador e os equipamentos de suporte pesam 201,3 toneladas e foram produzidos pela Weg em Jaraguá do Sul (SC) e testados para atender a futuras plataformas de até 6 MW. Já as pás eólicas foram fabricadas pela empresa Aeris, em Caucaia, no Ceará.