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O setor elétrico está entre os setores que mais utilizam tecnologias para o bom funcionamento de suas operações. A transformação digital foi o tema da abertura do UTCAL Smmit 2024, no Rio de Janeiro, e está entre as mudanças fundamentais na forma como as empresas operam, interagem e entregam valor aos seus clientes.
A transformação digital não significa apenas automatizar processos. Esse processo envolve a incorporação de tecnologias inovadoras para otimizar operações, melhorar a eficiência e oferecer serviços mais personalizados. O uso da tecnologias deve ser utilizada como estratégia de negócios. O diretor da Aneel, Fernando Mosna, destacou que a digitalização do setor elétrico é algo essencial e todos precisam caminhar na mesma direção para tornar o ambiente mais robusto e mais resiliente.
“A revolução digital que enfrentamos no setor elétrico como um todo é um ponto importante a ser abordado. Cada vez mais a capacidade de embarcar tecnologia em todos os processos do setor elétrico, chama a atenção do setor e regulador. Outro ponto é a capacidade de digitalizar e de empoderar o consumidor de energia, com a perspectiva de maior abertura do mercado”, apontou Mosna.
Para Marcelo Prais, diretor do ONS, o termo transformação energética é o mais adequado, visto que os desafios são enormes, como o aumento da complexidade para operação do sistema, e nesse ponto, a indústria de Telecom terá um papel fundamental. Consequentemente os requisitos de segurança cibernética serão fundamentais para assegurar a resiliência e robustez da operação desse novo ecossistema.
“A jornada tecnológica do ONS parte de uma visão construída coletivamente na busca de uma operação cada vez mais sustentável, adaptável, digitalizada e descentralizada. Alguns lugares chamam isso de 3D, no ONS preferimos chamar de 4D, porque incluímos a dimensão da democratização no uso da energia. Para isso, demos o nome de ONSTEC, que é a tecnologia para transformação energética, que é a fusão da transição energética, descarbonização e transformação digital”, destacou Prais.
O uso das tecnologias em subestações, por exemplo, agrega melhor capacidade de avaliação e de tomada de decisões. A realidade virtual e a utilização de robôs ajudam a tornar uma subestação autônoma. A prática dessas novas tecnologias ajudam a evitar falhas, cometer erros, e ainda é possível realizar ações preventivas com maior segurança e minimizando os riscos de ocorrências nas operações.
“Alguns acham que isso causa perda de mão de obra, mas não, é possível treinar e capacitar pessoas para que operem outras áreas ou mesmo esses robôs, garantindo maior segurança no trabalho. Não tem como falar do futuro e não falar em subestações autônomas”, finalizou Josias Matos, CEO da Eng Smart Lead.