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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a receber projetos de desenvolvimento industrial e tecnológico que visam a descarbonização da mobilidade e da logística automotiva no Brasil. A ação integra o programa BNDES Rota 2030, com orçamento total de R$ 200 milhões nos próximos cinco anos. Para 2024 serão R$ 40 milhões em recursos não reembolsáveis.

As iniciativas devem contemplar, ao menos, um dos temas a seguir: baterias e powertrains (trens de força) de baixa emissão e com foco em híbridos (elétricos + biocombustíveis), incluindo seus componentes e insumos críticos e as soluções para infraestrutura de recarga; descarbonização dos processos produtivos de veículos, componentes e materiais estratégicos (aço verde, alumínio e novas ligas especiais); e biocombustíveis e suas aplicações em veículos leves e pesados e em máquinas agrícolas, com destaque para as soluções de biometano, incluindo projetos-piloto.

A ideia do banco é apoiar projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação, engenharia, estudos, testes, pilotos e certificações que, dentre outras ações, estimulem fontes de energia, produtos e processos que minimizem a emissão de CO2.

Soluções para infraestrutura de recarga estão entre as aplicações contempladas pelo edital que prevê R$ 200 milhões em cinco anos

Em outubro do ano passado, BNDES e Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) assinaram um acordo de cooperação técnica habilitando a captação de R$ 40 milhões ao ano para serem utilizados em projetos da cadeia de fornecedores do setor automotivo. Com o acordo, o banco passou a operar recursos dos fundos dos Programas Prioritários do Rota 2030, que provêm, principalmente, da contrapartida de empresas beneficiadas por isenção de impostos na importação de peças e insumos não fabricados no Brasil, mas necessários à melhoria da eficiência energética da frota.

Critérios

Os projetos a serem apresentados devem ser destinados a plataformas veiculares elegíveis como máquinas agrícolas (biometano e outros biocombustíveis alternativos); pesados urbanos (elétricos e a GNV/biometano); leves (híbridos a etanol, elétricos e células de combustível); e pesados rodoviários (GNV/biometano, biodiesel e células de combustível).

As propostas poderão ser submetidas ao BNDES em qualquer momento do ano, através do ícone “Chamada Pública” disponível no Portal do Cliente, no site da instituição. A avaliação e priorização considerará critérios como aderência aos focos temáticos e às plataformas veiculares elegíveis; impacto econômico e ambiental da tecnologia; desafios tecnológicos envolvidos; grau de ineditismo; potencial de introdução das inovações no mercado; aplicação em outros setores; cooperação na cadeia de fornecedores; capacitação de equipes e alinhamento com outras políticas públicas.

Os projetos devem ser propostos por instituições de pesquisa, que podem contar com a parceria de empresas intervenientes, devendo ter valor mínimo de R$ 10 milhões por operação. Já com a participação de montadoras, será obrigatória pelo menos uma empresa da cadeia de fornecimento de componentes e insumos críticos. O banco terá participação máxima de até 80% do valor dos itens financiáveis; e de até 90% para projetos ou empresas sediadas nas regiões Norte e Nordeste.