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A segunda revisão semanal do PMO de abril apresenta uma melhoria no nível de armazenamento nos reservatórios em quase todo o SIN, quando comparado à previsão de sete dias atrás. A exceção está no Sul do país que deverá fechar o mês ao menor nível, com 56,8%. No restante do Brasil a expectativa é de EARmáx acima de 70%.
No Sudeste/Centro Oeste, a projeção do ONS é de fechar o período em 74,4% (antes a previsão era de 70,3%), no Nordeste o nível deverá chegar a 77,5% (era 74,3%) e no Norte a estimativa é de encerrar abril em 96,5% (quase 2 p.p a mais do que na última revisão).
Essa melhora dos níveis não se deve à melhoria significativa de vazões. Houve aumento na previsão de energia natural afluente para o SE/CO, mas em apenas 1 p.p, para 85% da MLT, no NE o mesmo crescimento, para 67% da média. No Norte e no Sul desaceleração da ENA, na primeira para 84%, 3 p.p. a menos do que estimado na semana anterior e no Sul o recuo foi mais acentuado, passando de 127% para 96%.
Ao mesmo tempo a carga de energia no SIN aumentou levemente, para 8,2%, 0,1 p.p a mais, para 80.053 MW médios. No SE/CO a expansão projetada é de 7,7%, no Sul está em 10,3%, no NE de 9% e Norte com 6,1%, todos na comparação com o mesmo mês de 2023.
O custo marginal de operação médio registrou variação para a semana operativa que se inicia neste sábado 13 de abril. No SE/CO e Sul caiu R$ 0,01, para R$ 7,89 e no NE e Norte aumentou de R$ 0,02 para R$ 7,79 por MWh.
Apesar da movimentação, a previsão de despacho térmico continua apenas por inflexibilidade declarada pelos geradores. Nesta semana está em 4.001 MW médios. O custo de operação esperado para a semana operativa atual, aponta o Operador, é de R$ 61,9 milhões e R$ 54,4 milhões de para as próximas.