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A Hughes e a Eneva firmaram uma parceria para integrar as operações da usina a gás natural de Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes (MA), e Azulão, em Silves (AM). A Hughes fornecerá soluções desenvolvidas sob medida para as necessidades da empresa, isso inclui o local da instalação da torre, capacidade e velocidade da conexão, infraestrutura, tecnologia e topologia. O projeto será uma solução de rede privada LTE oferecida pela Hughes do Brasil, subsidiária da Hughes Network Systems, LLC.

De acordo com a empresa, com a rede privada LTE, os colaboradores têm acesso a uma rede privada para se comunicarem entre si, além de aplicativo VOIP que permite interconexão com a rede pública, tendo um expressivo ganho em agilidade e eficiência. A solução tem, ainda, a vantagem de permitir a automação das máquinas e processos, algo normal para indústrias que estão em áreas que possuem acesso à internet, mesmo em regiões mais afastadas.

O uso da internet em usinas se faz necessário para processos automatizados e para que as equipes tenham acesso aos dados em tempo real e de forma remota. Esse ganho de comunicação se converte em produtividade e segurança na operação, um fator essencial principalmente no setor de Energia e Utilities. Em sistemas offline, é preciso captar informações manualmente.

Segundo Eugênio Mrozinski Neto, Diretor de Vendas na Hughes, a tendência para esse ano são as redes privativas, redes LTEs privadas. “Vemos o setor se movimentando nessa direção, dado a carência de disponibilidades de redes cobrindo o território como um todo, e com isso, as empresas de energia tem que se preocupar em prover suas próprias redes”, apontou. O executivo destacou ainda que diversas empresas de distribuição, transmissão e geração de energia estão indo para o caminho de terem suas próprias redes e facilidades, e isso não é só uma tendência, mas uma necessidade.

Já os investimentos dependem de cada projeto, do tamanho da rede que precisa ser construída e a potência que a rede precisa ter, por isso, fica difícil padronizar os custos de um projeto. As soluções são moldadas de acordo com as necessidades do cliente e tem o sinal transmitido por uma torre 4G exclusiva, instalada na área definida pelo projeto. No caso da Eneva, o contrato prevê a oferta dessa solução para as operações na usina de Parnaíba (MA) e Azulão (AM).

Além de fornecer a tecnologia e os equipamentos para a instalação das torres e a implantação da rede LTE, a Hughes atua em todas as frentes do projeto como uma integradora de serviços, gerenciando diversos fornecedores, diminuindo a burocracia para a Eneva em frentes como resolução de problemas de conexão, acompanhamento de visitas técnicas e liberação de frequências junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Um outro ganho de se ter a rede de alta velocidade em uma planta de Utilities é a possibilidade de adoção de outras tecnologias que ajudam no dia a dia da operação, como por exemplo a utilização de inteligência artificial. “Usando óculos de realidade mista, um técnico pode detalhar direto da usina em tempo real um problema para um especialista que esteja em outro estado ou país. Isso cria um mundo de oportunidades para o mercado”, complementa o presidente da Hughes do Brasil, Rafael Guimarães.