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O Santander e sua coligada FIT Energia lançaram uma assinatura de energia solar por meio da geração compartilhada de fazendas de parceiros geradores. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da FIT, Bruno Menezes, disse que a capacidade de atendimento é de 500 MWp contratados e a ideia é chegar a uma base de 500 mil clientes até o fim do ano que não podem instalar as placas fotovoltaicas e querem ter uma economia que pode chegar até 15% em relação ao valor da cota atual sem obras ou investimentos, dependendo de cada região.
A oferta anunciada nessa quarta-feira, 16 de abril, abrange consumidores de 13 estados, entre 18 concessionárias. O público-alvo é faturas de luz acima de R$ 250 para pessoa física e R$ 500 para jurídica, desde que não estejam alocadas também no mercado livre. “Até o fim do ano devemos chegar a 20 estados, com 28 distribuidoras”, prevê o executivo, que enxerga pouca viabilidade no momento para os projetos da chamada GD2, tanto de autoconsumo remoto como a geração compartilhada.
A relação da empresa com o banco começou em agosto do ano passado, quando foi anunciada a aquisição de 65% do negócio, cujo fechamento aconteceu em março desse ano. O restante é da Hy Brazil, que figura agora como parceiro gerador, tendo em seu portfólio mais de 50 usinas em operação nas cinco regiões do país, entre PCHs, CGHs e plantas fotovoltaicas, somando mais de 140 MW. Além disso, a companhia pretende instalar ainda outros 100 MW até o fim desse ano.
Para o head da Mesa de Energia do Santander Brasil, Rafael Thomaz, a solução lançada complementa a oferta de valor e estratégia do banco de prover cada vez mais soluções ao varejo, ajudando o consumidor a ter sua economia ao mesmo tempo em que promove o aumento da geração renovável no país e as possibilidades de financiamento para os projetos dos investidores. “É um superproduto para nós”, define.
Quanto aos planos de atuação na GD, Thomaz afirma que a composição anunciada junto à FIT, somada ao fato de ser o maior financiador de painéis solares no país, posiciona bem o Santander nesse mercado, colocando-se ainda como pioneiro no produto de assinatura de energia solar entre as grandes instituições financeiras. Já sobre ter o próprio equity alocado em usinas próprias é descartado, visto ser mais complicado para o banco por termos de capital e de um perfil conservador.