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No primeiro trimestre do ano, a energia distribuída pelas concessionárias do Grupo Equatorial cresceu 11,2%. De acordo com a companhia, no período as distribuidoras do Norte e do Nordeste tiveram o consumo positivamente afetado pela redução do desemprego, além da temperaturas elevadas e do El Niño que impactaram positivamente as concessões do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Já na CEEE-D o impacto foi negativo. Esses efeitos resultaram em uma energia injetada que aumentou 10% e foi acompanhada de um forte esforço de redução de perdas, que se traduziu no aumento da energia distribuída.
A região Norte teve um forte consumo de energia. No Pará houve crescimento de 12,9% na energia injetada e no Amapá, aumento de 9,8%. No Pará e no Amapá, a energia distribuída do trimestre
atingiu 12,5% e 28,1%, respectivamente, o que segundo a Equatorial demonstra um trabalho de combate à perdas no Amapá, mesmo com o registro de altos volumes de consumo ao longo do trimestre. A energia injetada pela mini e microgeração alcançou 5,7% no Pará e 2,7% no Amapá em relação ao total da energia injetada.
No Nordeste, as distribuidoras do Maranhão, Piauí e Alagoas registraram crescimento de 12,4%, 14,7% e 10,8%, respectivamente na energia distribuída. Já a energia injetada teve um aumento de 14,1% no Maranhão, de 14,4% no Piauí e de 11,4% em Alagoas. A energia injetada pela mini e microgeração alcançou 6% no Maranhão, 12,1% no Piauí e 7,6% em Alagoas.
Em Goiás a energia distribuída registrou variação positiva de 14,9% no trimestre, reflexo das ações de combate às perdas. A energia injetada também teve forte alta, de 11,1%. No período, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8,5%. Já no Rio Grande do Sul, a CEEE-D teve aumento de 0,9% na energia distribuída, ao passo que na energia injetada houve queda de 0,5%. A baixa na energia injetada foi causada pelas incidência de fortes chuvas, ventos e ciclones que afetaram a região nos primeiros meses do ano. No trimestre, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 4,3%.
Ainda de acordo com a Equatorial, mesmo com o aumento expressivo da energia injetada, as perdas consolidadas do grupo reduziram 0,2 ponto percentual quando comparadas ao verificado no quarto trimestre de 2023 e apresentaram uma redução de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mostrando êxito no trabalho de combate às perdas. Neste trimestre, a Equatorial Goiás conseguiu enquadramento ao patamar regulatório de perdas.
Atualmente, Equatorial Pará, Equatorial Piauí, Equatorial Alagoas e Equatorial Goiás e a CEA, se considerada a cobertura adicional de CCC, estão abaixo do limite regulatório de perdas. A CEEE-D vem apresentando bons resultados na redução de perdas ao longo dos últimos períodos.
Na geração, os complexos Eólicos da Echoenergia apresentaram uma redução de 24,3% quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado. A produção do trimestre foi impactada pela redução da velocidade dos ventos, que foi afetada pelas chuvas fortes nas regiões dos parques eólicos, que tem forte correlação com a redução do recurso no período.