fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, vai formalizar a indicação de Marcio Rea para a diretoria-geral do Operador Nacional do Sistema na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, data da assembleia geral que vai eleger três dos cinco diretores da instituição. Criticado por uma suposta interferência na eleição de conselheiros da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Silveira disse em conversa com jornalistas que o atual presidente da Emae será o único nome indicado para o ONS.
Ele lembrou que o executivo tem a mesma origem do atual diretor-geral do Operador do Sistema, Luiz Carlos Ciocchi, que também presidiu a ex- estatal paulista, privatizada na última sexta-feira, 19. “Ele tem a mesma origem e toda a capacidade técnica.”
O ministro disse que não tem certeza se os outros dois diretores do ONS, Marcelo Prais (Diretoria de TI) e Alexandre Zucarato (Planejamento), serão reconduzidos, lembrando que quem decide é o conselho do ONS (na verdade a assembleia geral), composta na maior parte pelo setor privado.
Reforçou que sua prerrogativa é indicar o Diretor-Geral, porque o resto é indicado pelo mercado. “A indicação será apenas do DG. Agora, o setor pergunta ‘temos aqui três nomes, o que você acha e tal’, isso acontece, isso é um fato,” disse.
CCEE
Silveira negou qualquer imposição de nomes no processo de eleição da CCEE, ao contrário, segundo ele, do que aconteceu na eleição anterior para troca de dirigentes da organização. Ele foi apontado como responsável pela negociação dos nomes de Ricardo Takemitsu Simabuku e de Vital do Rego Neto, filho do ministro Vital do Rego, do Tribunal de Contas da União.
“É importante fazer justiça, não foi bem uma indicação. Da outra vez teve crítica sobre a indicação, foi tratada como uma imposição. Dessa vez não há… a gente nunca, ainda mais no setor elétrico com tantos distintos interesses, você nunca vai agradar todo mundo”, disse o ministro.
“O que me chegou na verdade foi o próprio setor procurando para trabalhar em sinergia com o formulador de política, discutindo a possibilidade de diversos nomes. Se a minha opinião foi ouvida, eu tenho certeza que ninguém do setor vai chamar de imposição como chamou da outra vez, da outra vez não foi eu que conduzi, se a minha opinião foi ouvida é porque eles respeitaram e entenderam que pode contribuir na função na CCEE.”
Ele elogiou Vital do Rêgo Neto, afirmando que o novo conselheiro é altamente qualificado, não é estranho ao setor, e sua escolha ” foi rigorosamente técnica, não teve nenhuma influência política.”