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O Operador Nacional do Sistema Elétrico calcula em 60% a probabilidade de que o La Niña se forme entre os meses de julho e agosto de 2024. Se essa previsão se confirmar a tendência é de redução da precipitação na região Sul e aumento no norte das regiões Norte e Nordeste onde as chuvas deverão estar entre o normal e acima da média, enquanto na primeira será entre o normal e abaixo da média. Esse é um período que normalmente não se tem a formação de qualquer fenômeno meteorológico dessa natureza. Contudo, os sinais indicam a perspectiva de formação com o resfriamento das águas do Pacífico na área conhecida como 1+2 mais próximas das superfície, enquanto no 3.4 ainda está em níveis mais profundos.

De acordo com o acompanhamento dos meteorologistas do ONS, os modelos convergem para a formação do La Niña. O BOM da Austrália já sinaliza para uma situação de neutralidade. O NOAA, dos Estados Unidos, ainda não indica isso, coloca o El Niño como ativo, mas a tendência é da chegada do período de neutralidade em breve.

Segundo o diretor de Operação, Christiano Vieira da Silva, a tendência de climatologia de enfraquecimento do El Niño continua. A perspectiva é de que haja neutralidade no Outono e que no Inverno tenhamos o La Niña. Em maio a visão é de que a precipitação fique acima da média no Rio Grande do Sul e dentro ou próximo da média no Norte.

Com as chuvas de abril, disse ele, o déficit visto no SIN desde dezembro foi reduzido, “mas mesmo assim não foi o suficiente para a recuperação dos volumes perdidos da estação chuvosa”.

Tanto que o nível dos reservatórios de abril aumentou em quase todo o país o maior aumento até o dia 23 de abril ficou com o Nordeste com alta de 5,5 pontos porcentuais, no Sudeste/Centro-Oeste a elevação ficou em 3,4 p.p., no Norte em 0,6 p.p. e no Sul recuou em 0,5 p.p.

Até 23 de abril a carga estava em 80.215 MW médios, alta de 8,4% quando comparado ao ano passado. A energia natural afluente de abril avançou mais do que o esperado em abril, sendo 85% da MLT no SE/CO, 66% no NE, 84% no Norte e 143% no Sul. A ENA ficou em 86% da média de longo termo no SIN – ou 21º menor – já a energia armazenada está em 75% da capacidade total, a  11ª maior do período de 94 anos para o mês.

Segundo os dados apresentados no primeiro dia da reunião do Programa Mensal de Operação de Maio, o déficit registrado na bacia do São Francisco no período de janeiro de 2023 a abril de 2024 está em 12% em relação à media para o período. No Grande esse índice é de 13%, no Paranaíba de 23%  e no Tocantins está em 26%, superávit de precipitações, apenas no Sul nas bacias do Uruguai com 25% e no Iguaçu com 17%.