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O mercado livre de energia deverá apresentar crescimento de um ponto percentual por ano até 2030 considerando o cenário atual de migração de consumidores conectados em média e alta tensão. A projeção da Thymos Energia aponta que o ambiente de livre contratação chegue a 44% da carga do Sistema Elétrico Nacional até o final da década. Para esse ano, a expectativa é que o ACL alcance 38% do consumo total no país.

Para a consultoria a expansão da modalidade representa um incremento expressivo em termos de consumidores com pequena ou média demanda por energia. A evolução do ambiente contará ainda com o avanço da recente abertura e a definição de um calendário para atender aos brasileiros da baixa tensão. A avaliação é de que a liberdade de escolha do fornecedor de energia para toda população reduziria a conta de luz e fomentaria a concorrência.

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia estima uma economia total anual de R$ 35,8 bilhões por ano se comparar o que as unidades conectadas na baixa tensão pagam no mercado cativo com os preços praticados no ambiente de livre. Os dados da Abraceel também apontam que o ACL contava em março com 40.578 unidades consumidoras, ampliação de 28% em relação ao mesmo mês de 2023, além de conferir 26.234 MW médios, correspondendo a 36% da demanda total.