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O governo está aberto à inclusão de novas tecnologias na contratação de reserva de capacidade, de acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ele afirmou em entrevista nesta terça-feira, 30 de abril, que “parece que vai estar aberta essa possibilidade”, ao responder sobre a inclusão de baterias já no leilão previsto para agosto desse ano.
Costa participou de audiência pública nesta terça-feira, 30 de abril, na Comissão de Infraestrutura do Senado, onde falou sobre o novo Programa de Aceleração do Crescimento e a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu.
O ministro tinha falado durante a audiência sobre a questão das renováveis e o uso de baterias. Em conversa com jornalistas, ele reforçou que há no mundo lugares que estão abastecendo cidades inteiras, consideradas de médio porte para o padrão brasileiro, com o armazenamento de energia.
“Essa é uma tecnologia que, na minha opinião, está em uma velocidade muito, muito rápida, felizmente, e que possibilitará o incremento de eólica e solar. Eólica e solar tem vantagens gigantescas,” disse, acrescentando que o limitador para as duas fontes é a necessidade de energia firme, o que pode ser resolvido por meio de baterias.
A possibilidade de inclusão de sistemas de armazenamento de energia em baterias estacionárias, conhecidas como Bess, é uma ideia que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, chegou a cogitar, na fase de consulta pública da portaria com as diretrizes do certame de 2024. Até agora, porém, não há confirmação de que isso vá acontecer.
O Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência desse ano é o primeiro do tipo no governo Lula. Há quem aposte em um potencial de contratação entre 5 GW e 16,8 GW, baseado em estudos da Empresa de Pesquisa Energética.