Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Com o nível de contratação do portfólio com preço médio acima de R$ 190/MWh nos próximos anos, a AES Brasil vê um crescimento forte da carga no longo prazo. Em teleconferência de resultados nesta sexta-feira, 3 de maio, o CEO Rogério Jorge indicou os Data Centers, que demandam cada vez mais energia, como um dos responsáveis pelo aumento. O aumento na produção de fertilizantes no Sudeste/ Centro-Oeste, aliada a projetos de H2V, são outros atores desse cenário.

O executivo lembrou ainda que além da aparente La Niña, que costuma aumentar as temperaturas, a carga já vem experimentando aumentos anuais de 3% a 4%, chegando a superar o PIB. Para ele, o despacho térmico usual no segundo semestre não será capaz de evitar o fim da bandeira verde. “As previsões do Inmet apontam para um cenário de contraste no país daqui para a frente”, aponta.

Para os próximos anos, o executivo da AES vê boas oportunidades para aumento da margem comercial. Neste primeiro trimestre do ano, a contratação foi aumentada para o período de 2025 a 2028, aparecendo aí estratégia dos preços acima dos R$ 190 / MWh. Em 2024, o preço médio de venda da AES é de R$ 185/ MWh. No ACR está em R$ 250/ MWh. No ACL, o preço médio do portfólio hídrico é de R$ 162/ MWh, enquanto o do portfólio eólico/solar é de 199/ MWh

A geradora faz a contratação máxima de seu portfólio hídrico até sua expectativa de GSF para o ano, deixando um volume para o mecanismo de hedge contra o GSF. Segundo o balanço da companhia, a AES já possui estratégia equacionada para o curto e médio prazo, e trabalha para mantê-la a partir do seu braço de comercialização. O GSF no trimestre foi de 90,7%, menor que o do mesmo trimestre de 2023, de 101,3%.