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Os eventos climáticos que tem atingido o Rio Grande do Sul nos últimos dias provocaram até agora 534 mil desligamentos, segundo informações do Ministério de Minas e Energia. A operação para restabelecer a energia e garantir o suprimento de combustível no estado mobiliza mais de 4 mil pessoas, sendo mais de 3 mil atuando no setor elétrico, e a orientação às empresas é para que seja dada uma resposta rápida à população, à medida em que a chuva diminuir e permitir a reposição de equipamentos destruídos.
O ministro Alexandre Silveira anunciou uma visita ao estado após a reunião com autoridades do Paraguai nesta terça-feira, 7 de maio, acompanhado de equipes do setores de energia elétrica e de combustíveis. O MME montou uma sala de situação, mas até o momento o ministro vinha acompanhando de longe a movimentação de órgãos como a Aneel, que tem sua própria sala de crise no estado, e o Operador Nacional do Sistema.
Silveira participou no último domingo de reunião com as distribuidoras das regiões atingidas pelas fortes chuvas no estado, para tratar das providências que estão sendo tomadas por essas empresas. Os temporais atingiram áreas atendidas pelas concessionarias de distribuição CEEE Equatorial e RGE Sul, do Grupo CPFL.
De acordo com o balanço do ministério, a energia elétrica foi restabelecida para 150 mil unidades consumidores até o momento. E das 458 mil ainda sem energia, 450 mil foram desligadas por motivo de segurança ou impedimento de acesso pelo nível das águas.
No Vale do Taquari, uma das regiões mais afetadas, mais de 40 mil unidades foram reativadas de ontem para hoje, mas os desligamentos aumentaram na capital Porto Alegre, também por questões de segurança, devido aos alagamentos. Em todo o estado, são 162 municípios atingidos e continua também o acompanhamento das barragens das várias hidrelétricas atingidas pela água.
Na área de combustíveis, o governo aprovou a flexibilização temporária da mistura obrigatória de etanol na gasolina e de biodiesel no diesel fóssil, com a redução dos percentuais para evitar risco de desabastecimento no estado.