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O Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, formalizou na última segunda-feira, 6 de maio, o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação Hidrogênio. Serão investidos cerca de R$ 3,7 milhões para viabilizar as ações do novo arranjo, que já conta com vinte pesquisadores com atuação e destaque no tema do H2 de quatro universidades estaduais e duas federais. Os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação têm como objetivo conduzir a produção de conhecimento de forma colaborativa pelos pesquisadores paranaenses. Atualmente já são 62 os Napis em operação.
O Napi Hidrogênio tem como objetivo criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono, tendo como ação inicial prioritária o desenvolvimento da rota que utiliza a biomassa residual.
A configuração inicial dele reúne 12 laboratórios e oito programas de pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Londrina, Universidade Estadual do Centro Oestes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Conta ainda com parcerias com diversas instituições paranaenses que atuam na área de CT&I, setor produtivo e demais colaboradores.
O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, disse que o novo arranjo tem a vocação de fazer pesquisa colaborativa. Segundo ele, há quase 23 mil doutores nas instituições de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná e na sociedade do conhecimento os doutores fazem muita diferença, o que pede o seu envolvimento nas ações em prol da comunidade.
Segundo o articulador do Napi H2 e professor da UFPR Helton José Alves, há muitas iniciativas que envolvem a produção do hidrogênio usando fontes de energias renováveis, mas o arranjo tem como foco principal foco o desenvolvimento da rota tecnológica que envolve a biomassa como uma fonte de hidrogênio. O pesquisador ressaltou que há um cenário favorável no Paraná, que já possui a Lei 11.410/23, que instituiu a Política Estadual do Hidrogênio Renovável.
O coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Silva Menezes, elogiou a iniciativa paranaense. Para ele, o ministério fez um grande esforço de se trabalhar em redes de pesquisa como acontece no Paraná com os novos arranjos buscando a otimização do uso de recursos públicos.