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Em março, o Mercado de Curto Prazo do setor elétrico brasileiro contabilizou R$ 3,4 bilhões em valores brutos, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O cálculo considera toda a geração do país valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças e demonstra o tamanho das negociações de compra e venda de energia no mecanismo.

Deste total, descontados os efeitos combinados dos contratos bilaterais transacionados para o período, obtêm-se R$ 1 bilhão referente à liquidação das diferenças. Somando os encargos, ajustes e demais operações relacionadas, chega-se a uma liquidação conjunta de R$ 1,74 bilhão.

Do valor, foram liquidados efetivamente R$ 684,5 milhões. Os montantes represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico totalizaram R$ 1 bilhão. No mês, os parcelamentos, inclusive os vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 49,1 milhões e a inadimplência efetiva somou cerca de R$ 321,2 mil.

Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 97%. Já os que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de cerca de 34,9%. Os credores que não possuem liminares receberam aproximadamente 31,8% de seus créditos.