A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) atingiu um lucro líquido antes dos impostos de R$ 22,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 19,1% em comparação com os R$ 18,9 milhões apurados no mesmo período de 2023.
No mesmo período, a companhia registrou um ebitda ajustado de R$ 27,1 milhões, aumento de 115,7% em comparação com os R$ 12,6 milhões do 1T23. A margem ebitda do primeiro trimestre de 2024 foi de 20,4%, já refletindo o efeito positivo das receitas da Usina São Paulo e da redução de custo de pessoal com a implementação do PDI.
A companhia também encerrou o trimestre com uma receita líquida de R$ 153 milhões, crescimento de 11,2% comparado ao mesmo período do ano anterior, quando atingiu R$ 137 milhões. Dentre os fatores que contribuíram para o aumento da receita líquida está o início do faturamento da concessão do direito de uso de área referente à Usina São Paulo, no valor de R$ 4,2 milhões, somados ao acréscimo de R$ 1,8 milhão na receita de cotas de energia e R$ 0,8 milhão decorrente da operação da Usina Termoelétrica Piratininga. Foi também registrado crescimento de R$ 8,5 milhões na receita relacionada à construção de ativos da concessão, com investimento de R$ 20,2 milhões, em comparação aos R$ 11,6 milhões aplicados no mesmo período do exercício anterior.
Diante de todo esse cenário, a EMAE atingiu um resultado financeiro de R$ 16,2 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 33% em relação ao período correspondente do ano anterior, quando alcançou R$ 24,4 milhões. A redução foi influenciada pela queda na taxa Selic de 13,75% para 10,75%, base 31 de março, diminuindo a rentabilidade das aplicações financeiras.
No 1T24, os custos dos serviços de energia elétrica atingiram R$ 112,6 milhões, aumento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano de 2023, quando totalizou R$ 107,6 milhões.
Quanto às despesas gerais e administrativas, o valor no primeiro trimestre de 2024 foi de R$ 28,1 milhões, queda de 4,5% em comparação aos R$ 25,3 milhões de 2023. O principal fator que influenciou a redução foi a diminuição nas despesas de previdência complementar por conta da menor estimativa de custeio para os planos BD e CV, calculado pelo atuário independente para o ano 2024.
Por fim, a EMAE contava com disponibilidades no valor de R$ 436,9 milhões, 2,3% inferior em relação aos R$ 447,3 milhões registrados em 31 de março de 2023. E a companhia não registrou endividamento no período.
